Morte do ex-vereador Paulo Diógenes, a Raimundinha, faz Câmara de Fortaleza suspender sessão
O humorista e ex-vereador faleceu na quarta-feira, 14, aos 62 anos de idade vítima de pneumonia
A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) suspendeu a sessão ordinária desta quinta-feira, 15, em virtude do falecimento do humorista e ex-vereador Paulo Diógenes. A Casa também decretou luto oficial de três dias.
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Gardel Rolim (PDT), anunciou a suspensão da sessão prestou condolências do falecimento de Paulo, conhecido pela personagem "Raimundinha".
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“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do ex-vereador e humorista Paulo Osmar dos Santos Diógenes. Decreto o luto oficial legislativo de três dias e levantaremos a sessão em respeito aos familiares e amigos do ex colega vereador Paulo Diógenes para que possam prestar as últimas homenagens”, declarou.
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Velório de Paulo Diógenes
O velório está sendo realizado desde às 5 horas da manhã na sala Saudade da funerária Ternura (Padre Valdevino, 2255) e a missa de corpo presente está marcada para às 14h30. O enterro acontece no Cemitério Jardim Metropolitano, às 16 horas.
Quem foi Paulo Diógenes
Nascido em 1961, no Rio de Janeiro, mas criado em Fortaleza, Paulo Diógenes é filho de Sueli dos Santos e Osmar Maia Diógenes. Iniciou carreira no humor nos anos 1980 quando ainda cursava Comunicação Social na Universidade Federal do Ceará (UFC).
O sucesso veio com a personagem Raimundinha, uma caricatura da mulher suburbana. Uma personalidade conhecida por roupas e maquiagens coloridas, por falar alto e sapatos de salto bem altos.
Paulo Diógenes deu seus primeiros passos no humor ainda quando cursava Comunicação Social na UFC em 1978, entre sua primeira experiência e o momento em que decidiu largar o emprego de bancário para dedicar-se ao humor, foram quase 10 anos.
Carreira política
O comediante decidiu seguir os passos do pai e se candidatou a vereador de Fortaleza, em 2012, sendo eleito com 3.858 votos.
Como político ele advogou principalmente em favor das pautas relacionadas aos movimentos LGBTQIAP+ e à dependência química, por ter enfrentado o vício em drogas por 10 anos.
Em 2016, Diógenes conseguiu o feito inédito da guarda socioafetiva de uma criança de 7 anos. No caso, a filha biológica do então marido Tarcísio Rocha. O pai socioafetivo detém os mesmos direitos e deveres do pai biológico.