General cearense era visita frequente a Mauro Cid na cadeia

Theophilo aderiria à empreitada desde que Bolsonaro assinasse decreto de estado de sítio, a "minuta do golpe"

O general de quatro estrelas Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira era visita constante ao tenente-coronel Mauro Cid na prisão em que esteve no batalhão do Exército em Goiânia. A Theophilo, na reserva desde novembro de 2023, caberia coordenar a trama que culminaria com a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O militar cearense da cúpula do Exército Brasileiro era comandante de Operações Terrestres (Coter).

Theophilo aderiria à empreitada desde que Bolsonaro assinasse decreto de estado de sítio, a "minuta do golpe". A sinalização positiva de Theophilo ficou expressa em reunião no dia 9 de dezembro de 2022.

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Detalhes do roteiro que buscava contornar a normalidade democrática brasileira em prol da manutenção de Bolsonaro na Presidência estão contidos na decisão de Moraes que autorizou a operação Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal no último dia 8 de fevereiro.

A operação cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, entre elas a proibição de contato entre investigados, entrega de passaportes em até 24 horas da data da operação e a suspensão do exercício de função pública.

As três atingem Theophilo, que é investigado pelos crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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