Valdemar Costa Neto, presidente do PL, é preso por posse ilegal de arma de fogo
A Polícia Federal cumpre mandados e operação que investiga participação de autoridades e lideranças políticas em suposta tentativa de golpe de Estado
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso nesta quinta-feira, 8 de fevereiro, por posse de arma de fogo em situação irregular. Costa Neto é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que apura participação de autoridades e lideranças políticas em tentativa de golpe de Estado à época das eleições de 2022. Também foram alvos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e nomes do bolsonarismo.
Costa Neto é atualmente um dos nomes de peso ligados ao bolsonarismo, mas já foi condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na esteira do processo do mensalão que envolveu a gestão do então presidente Lula (PT), de quem foi aliado no passado.
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A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quinta-feira, 8, para apurar tentativas de golpe de Estado e manutenção do então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder. Os policiais estiveram na casa do ex-mandatário, em Angra dos Reis (RJ), e determinaram que ele entregasse, em até 24 horas, o passaporte, que não foi encontrado.
A PF ainda apreendeu o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Tomaz. "Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável", declarou Bolsonaro à Folha de São Paulo. "Me esqueçam, já tem outro governando o país", acrescentou, frisando que estava buscando mais informações.
Além de Bolsonaro, a operação investiga nomes como o general Augusto Heleno, ex líder do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro; do general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa e vice na chapa com Bolsonaro em 2022; O ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência Filipe Martins e o ex-ajudante de ordens coronel Marcelo Câmara foram presos.
Mais informações em instantes.