Entenda por que Taylor Swift virou alvo de apoiadores de Trump nos EUA

Possível apoio da cantora à reeleição de Joe Biden intimida republicanos. Apoiadores do ex-presidente Donald Trump veem o namoro de Taylor Swift e do jogador Travis Kelce como "estratégia de campanha"

A cantora Taylor Swift tem se tornado foco na disputa eleitoral dos Estados Unidos. Escolhida como a “pessoa do ano” pela revista Time, o possível apoio dela à reeleição de Joe Biden aflige o ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores. Além de críticas do ex-mandatário, a cantora é alvo de teorias conspiratórias sobre o namoro com o jogador de futebol americano Travis Kelce, dos Chiefs.

Críticas de Trump à Swift iniciaram em 2018, quando a cantora se pronunciou politicamente pela primeira vez, apoiando a candidatura de dois democratas do Tennessee nas eleições para o Congresso. “Eu gosto das músicas de Taylor 25% menos agora”, escreveu Trump, no X, antigo Twitter.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

Swift ainda firmou sua posição contrária aos republicanos quando apoiou Joe Biden durante as eleições presidenciais e criticou a gestão de Trump em 2020, durante a pandemia de Covid-19.

Foi apenas nos últimos tempos, no entanto, que os comentários de Trump se intensificaram contra Swift. Segundo a revista Rolling Stone, o ex-presidente chegou a alegar que ele era mais popular do que a artista, “mais dedicado aos fãs”. Para ele, a escolha de Taylor como a “Pessoa do Ano” em 2023, feita pela revista Time, “obviamente, não faz sentido”, insinuando que deveria ter sido escolhido em seu lugar.

Em justificativa, a revista Time alegou que 2023 representou para “uma espécie de fusão nuclear”, com o lançamento de dois álbuns de sucesso e a grandiosidade da turnê “The Eras Tour”, que chegou a vir ao Brasil

Com esse cenário de popularidade em alta, o apoio público de Taylor Swift a Biden é visto pelos apoiadores de Trump como uma estratégia dos democratas para o pleito de 2024. O supervisor sênior de campanha do ex-presidente chegou a dizer que “Joe Biden pode estar contando com Taylor para salvá-lo”. 

“Os eleitores, no entanto, estão observando a inflação altíssima e dizendo ‘nós nunca, nunca, vamos voltar’”, completou Jason Miller, fazendo referência à música de Taylor, “We are never ever getting back together”.

Além dele, o nome de Taylor foi citado por outros aliados de Trump, como a advogada de Trump, Alina Habba, os apresentadores da Fox News, Jeanine Pirro e Jesse Watters. Esse último chamou a cantora de “psicopata do Pentágono” e a acusou de atuar como “fachada para uma agenda política secreta”.

Segundo o jornal The New York Times, a adesão de Taylor, de fato, é almejada pela equipe do atual presidente Joe Biden. Para além de políticos e influenciadores digitais, é dela o topo da lista de possíveis apoiadores da campanha do democrata.

Republicanos levantam teoria conspiratória sobre Taylor Swift e Travis Kelce

Para os republicanos, a influência de Taylor Swift nas eleições vai além da sua popularidade. Indo de acordo com Jesse Watters, a narrativa levantada é de que a cantora faz parte de um complô para reeleger Biden. A teoria inclui ainda o namorado de Taylor, o jogador de futebol americano Travis Kelce, dos Chiefs, time recém classificado para o Super Bowl.

Apoiadores de Trump defendem que o campeonato será utilizado como “operação psicológica contra o povo americano e as eleições presidenciais”, já que o casal deverá apoiar a reeleição de Biden.

"Pergunto a mim mesmo quem vai ganhar o Super Bowl no mês que vem. E me pergunto se haverá um importante apoio presidencial vindo de um casal montado artificialmente", escreveu no X, Vivek Ramaswamy, candidato presidencial republicano derrotado e apoiador de Trump.

— Vivek Ramaswamy (@VivekGRamaswamy) January 29, 2024

"TODOS sabem que Taylor Swift e Travis Kelce são falsos e que o Super Bowl está sendo manipulado. Você é um maluco neste momento se NÃO acredita", publicou Mike Crispi, outra personalidade e seguidor de Trump.

— Mike Crispi (@MikeCrispiNJ) January 30, 2024

Apesar de nenhum apoio oficial aos democratas, Travis Kelce realizou comerciais da Pfizer, incentivando a vacinação e da Bud Light, marca reprovada pela direita americana devido a anúncios com Dylan Mulvaney, influenciadora trans.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar