Cid elogia Evandro, mas alfineta: "Pelo meu gosto, estava no meu partido"

Evandro migrou para o PT em dezembro do ano passado. Cid tentou por meses articular uma saída em conjunto com o máximo de lideranças possíveis para uma mesma sigla

O senador Cid Gomes se filiou ao PSB na manhã deste domingo, 4, e discursou em um auditório no Marina Park Hotel, em Fortaleza. Ao citar autoridades presentes, dirigiu-se a Evandro Leitão (PT), presidente da Assembleia Legislativa e um dos pré-candidatos do PT na Capital para as eleições de 2024.

Cid disse fazer questão de afirmar publicamente seu carinho por Evandro, para evitar intrigas, e agradeceu pela parceria. No entanto, alfinetou, bem ao seu estilo, ao dizer que se dependesse de sua vontade, Evandro também estaria filiado ao PSB. Em dezembro do ano passado, o senador disse que a filiação de Evandro, de forma antecipada ao grupo, frustrava a intenção de saída coletiva.

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Hoje, ao se dirigir a Evandro, disse: “Meu caro deputado, amigo, querido. Você é um puta cara. Nasceu para ajudar a acabar com briga. Onde ele tem notícia que está tendo briga, espontaneamente vai lá, procura, mediar e geralmente com êxito (...) Lhe desejo muito sucesso e vamos conversar para discutir o futuro, qual é o seu papel. Gosto de você, quero dizer isso de público, se alguém fizer futrica que não gosto. Pelo meu gosto ele estava no meu partido, mas enfim, a gente entende”.

Evandro migrou para o PT após longos embates internos no PDT. Ele era de ala pedetista ligada a Cid Gomes, que tentou por meses articular uma saída em conjunto com o máximo de lideranças possíveis e para uma mesma sigla. No entanto, Evandro se antecipou e filiou-se ao PT antes do restante do grupo cidista, que hoje filiou outros líderes ao PSB, como a ex-governadora Izolda Cela e dezenas de prefeitos.

Cid chega ao PSB após meses de muitos embates no PDT e negociações de bastidores. O "megaevento" conta com as participações das maiores lideranças do partido no Brasil, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin; o ministro Márcio França (Empreendedorismo); os governadores Renato Casagrande (ES) e João Azevêdo (PB); o prefeito de Recife, João Campos; dentre outros.

Um grupo de deputados estaduais e federais ligados ao senador segue no PDT, neste primeiro momento, para não correr o risco de perda dos respectivos mandatos. No entanto, parte dos parlamentares já busca, na Justiça, o direito de deixar o partido e manter atuação no Legislativo sem prejuízos.

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