Após confusão, Gardel Rolim diz que Câmara terá novas regras para manifestantes
Plenária foi cenário de protestos e agressões durante reivindicação de professores da rede municipal de Fortaleza
12:38 | Fev. 01, 2024
O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Gardel Rolim (PDT) afirmou nesta quinta-feira, 1º, que a casa legislativa irá estabelecer novas regras para receber manifestantes. Declaração ocorreu após um cenário de confusão e agressão no plenário da Câmara, que contava com a presença de representantes dos professores da rede municipal de Fortaleza, atualmente de greve, pedindo reajuste salarial à Prefeitura de Fortaleza.
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"Queria lamentar e me desculpar com o cidadão de Fortaleza, que acompanhou um dos maiores constrangimentos que vivi nesta Casa. Sempre um lugar de receber os servidores, sempre com muito respeito. Entretanto, de hoje por diante deveremos estabelecer um padrão uma regra para recebê-los aqui desde que não ofenda nem desrerspeite nenhum colega vereador nem o parlamento", disse o presidente.
Vaias e protestos ganharam força durante a fala do prefeito José Sarto (PDT), na tribuna, no que Gardel Rolim considerou um "desrespeito" ao gestor, que foi interrompido.
"Precisamos ser respeitados, o chefe do Poder Executivo que foi eleito pelo povo de Fortaleza precisa ser respeitado. Vamos retomar a sessão, passando a palavra para o prefeito", afirmou Gardel.
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Apesar de ter sido declarada suspensa, o presidente decidiu por retomar a sessão, desta vez com as galerias esvaziadas, sem a presença dos manifestantes.
"Precisamos entender que este momento não deve ser marcado na história do parlamento. Continuará respeitando e atendendo o servidor público com muito respeito, mas é necessário que haja na democracia um respeito recíproco", alegou ele.
Sessão quente na Câmara Municipal. Protesto durante fala de Sarto de representantes da educação e da saúde. Confusão envolve enfermeira Ana Paula. Sessão chegou a ser suspensa pic.twitter.com/SIvFzJnGVa
— Jogo Político (@jogopolitico) February 1, 2024Agressão e confusão na Câmara
Os professores entraram em paralisação na segunda-feira, 29, pedindo um reajuste salarial de 10,09%. Mais cedo, na Câmara, Sarto alegou que esteve reunido com pastas da Prefeitura para discutir as reivindicações.
No momento em que o gestor subiu à tribuna, foram entoados gritos pedindo “respeito à saúde e à educação”. Em resposta, o prefeito anunciou uma nova reunião com os profissionais da educação, nesta sexta-feira, 2.
Os protestos seguiram com gritos de “professores na rua, Sarto a culpa é sua”, além de vaias, toda vez que o nome do prefeito era citado. Em resposta, o gestor pediu uma “aula de educação”. “Eu entendo o clima, mas nos deem uma aula de educação, professores”, disse.
Após a interrupção de Sarto, seguiu-se uma uma confusão envolvendo a vereadora Enfermeira Ana Paula, a vereadora Cláudia Gomes e o vereador Juninho.
Com informações da repórter Thays Maria Salles