Élcio Batista diz que Ceará não tem liderança para enfrentar crise na segurança

Vice-prefeito comentou duplo assassinato na Praia do Futuro por meio de rede social

15:28 | Jan. 29, 2024

Por: Carlos Holanda
FORTALEZA-CE, BRASIL, 11-07-2023: Elcio Batista, Vici Prefeito de Fortaleza. Prefeitura lança portal Visit. (Foto: Aurelio Alves/O Povo) (foto: AURÉLIO ALVES)

Vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista (PSDB) comentou ser grave a crise na segurança pública do estado, sobretudo com a ausência de lideranças para administrá-la. A crítica é enderaçada ao governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), responsável mais direto pelo assunto, embora União e Município também tenham atribuições, conforme a Constituição Federal.

"É grave a crise de segurança pública no Ceará. E a tendência é se tornar ainda mais crítica, pois não temos uma liderança capaz de enfrentar o contexto de insegurança, medo e ascensão das facções", disse Elcio Batista por meio do X, antigo Twitter, com base em matéria do O POVO que noticiou a morte de um casal na faixa de areia da Praia do Futuro.

É grave a crise de segurança pública no Ceará. E a tendência é se tornar ainda mais crítica, pois não temos uma liderança capaz de enfrentar o contexto de insegurança, medo e ascensão das facções. https://t.co/98W3EoRT0B

— Élcio Batista (@elcioelcioelcio) January 28, 2024

Vídeos gravados por pessoas que estavam na barraca no momento do crime mostram que o casal foi morto em plena faixa de praia. As imagens também registraram que a praia estava lotada no momento do crime.

Élcio é ex-chefe da Casa Civil no governo de Camilo Santana (PT), com quem também trabalhou como chefe de gabinete. A atuação de Élcio na administração estadual sob gestão de Camilo ocorreu de 2015 a 2020. As policias militares, braço ostensivo da segurança pública, ficam sob a autoridade dos governadores dos estados brasileiros.

Recentemente, ao colunista Carlos Mazza, do O POVO, Élcio afirmou que "amigo mesmo eu nunca fui do Camilo". "Amigo mesmo eu nunca fui do Camilo. A minha amizade era com o pai do Camilo. Tudo o que o Eudoro (Santana, pai do ministro) me pediu, tudo o que ele me confiou, eu entreguei, bem resolvido, com muita responsabilidade, sem ele tirar nem por uma vírgula. E o tratava de forma não só carinhosa, como extremamente afetiva", disse.