Bolsonaro sobre passaporte diplomático para irmão de Brazão: "Direito de todos do Congresso"
Ex-presidente Jair Bolsonaro comentou que, portanto, não foi responsável por fornecer o passaporte para Chiquinho Brazão
13:37 | Jan. 25, 2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às alegações de que teria concedido, como forma de favorecimento, um passaporte diplomático para o irmão de Domingos Brazão, acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
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Por meio de suas redes sociais, ele escreveu que o passaporte “é um direito de todos os deputados federais e senadores”. “Logo, não é verdade que o ex PR Bolsonaro forneceu passaporte diplomático ao Dep. Chiquinho Brazão”, publicou o ex-presidente no Facebook.
Irmão de Domingos, Chiquinho Brazão, apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022. Chegou a acompanhar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em comícios e eventos.
Domingos Brazão e o caso Marielle
Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) e teria tido seu nome apontado pelo ex-PM Ronnie Lessa, por meio de uma delação premiada, como mandante da morte de Marielle e Anderson, ocorrido em 2018.
Sobre o passaporte diplomático do irmão, Domingos disse algo semelhante ao ex-presidente. Em entrevista ao Uol, comentou que a concessão é uma prerrogativa dos parlamentares.
“Todo deputado federal tem direito a um passaporte diplomático. A família inteira. Todos os 513 deputados têm direito, se fizerem o requerimento. Não é o Bolsonaro que dá, é a prerrogativa de deputado federal”, defendeu-se Brazão.