Quem é Patrícia Lélis, brasileira procurada pelo FBI que já foi bolsonarista e agora apoia Lula

A vida pública da jornalista é marcada por polêmicas. Entre os assuntos estão pró-aborto, filiação e expulsão do PT, transfobia e acusações contra Marcos Feliciano e Eduardo Bolsonaro

De bolsonarista a petista, Patrícia Lélias, de 29 anos, é uma jornalista brasileira que está na mira da polícia federal dos Estados Unidos, FBI, por suspeita de fraudes contra imigrantes. Com os golpes, ela teria faturado cerca de US$ 700 mil, em torno de R$ 3,45 milhões. Os alvos dela seriam pessoas que tentavam conseguir visto de residência nos EUA.

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Lélis é conhecida por mudanças de posicionamento político. Depois de se tornar conhecida por militar pela pauta pró-aborto, ela foi para o PSC, partido de Jair Bolsonaro na época. Por lá, a jornalista ficou até meados de 2016. Logo após, declarou-se petista e apoiadora de Lula.

Em 2017, Lélis disse, em publicação no Facebook, que recebeu o atual presidente e havia se desculpado pelos anos que atuou contra o PT. Na publicação, ela aparece abraçada com o petista. O Instituto Lula, na época, informou que a foto foi feita durante seminário em que Lula concedia fotos a quem pedia.

Já em 2018, a jornalista se candidatou como deputada federal em São Paulo pelo Pros, mas não atingiu número mínimo para se eleger. Cerca de 12 pessoas que alegavam ter trabalhado com ela na campanha eleitoral afirmaram ter sofrido um calote de Lélis. Ela se defendeu dizendo que enviou o dinheiro para um consultor fazer o pagamento.

No PT, a jornalista foi acusada de transfobia e expulsa da sigla. Quando morava nos EUA, em 2021, ela afirmou que uma mulher trans tinha mostrado o pênis para mulheres e adolescentes em Los Angeles. Ao que Lélis garantiu que a situação foi tirada de contexto.

Com uma trajetória marcada por polêmicas, a jornalista também chegou a acusar Marcos Felicando (PL) de abuso sexual. O fato aconteceu em 2016, mas a Polícia Civil conclui que se tratava de acusação falsa. Além isso, ela acusou de sequestro e cárcere privado uma pessoa da equipe de Feliciano.

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No ano seguinte, em 2017, Lélis disse que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) ameaçou "acabar com sua vida" e afirmou que foi chamada de "otária". Lélis afirmava ter um relacionamento com o parlamentar, mas ele nunca confirmou.


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