TSE confirma e PDT instala comissão provisória no Ceará; Flávio Torres é o novo presidente

Ao todo, 12 nomes vão compor a nova comissão que tem vigência até o início de julho deste ano

09:39 | Jan. 10, 2024

Por: Vítor Magalhães
FLÁVIO Torres (ao lado de Ciro na foto) presidirá o PDT cearense (foto: Mateus Dantas/CMFor)

O PDT já tem um novo comando no Ceará. A Justiça Eleitoral confirmou a inscrição da Comissão Provisória enviada pelo partido na semana passada e oficializou o novo grupo que estará à frente da sigla pelos próximos seis meses, pelo menos até o início de julho.

Ao todo, 12 nomes vão compor a nova comissão. Como O POVO já havia adiantado, o ex-senador Flávio Torres (PDT) será o presidente do partido no Ceará. A vice-presidência será ocupada por Cristhina Brasil. Franscisco das Chagas Soares será o secretário do partido e o vereador Iraguassu Filho será o tesoureiro.

Flávio Torres é ex-senador e foi um dos fundadores do partido no Ceará. Além disso, foi primeiro suplente da então senadora Patrícia Saboya. Torres assumiu o cargo entre julho e novembro de 2009, após pedido de licença da titular.

Nova comissão provisória do PDT Ceará

  1. Francisco Flávio Torres de Araújo - Presidente
  2. Ana Cristhina de Oliveira Brasil de Araújo - vice-presidente
  3. Francisco das Chagas Soares - secretário
  4. José Iraguassu Teixeira Filho - tesoureiro
  5. Alessandra Aires Sabino Vieira - membro
  6. Diana Maria Maciel Mano de Carvalho - membro
  7. Francisco Claudio Pinto Pinho - membro (deputado estadual)
  8. Geraldo Sinezio Sobrinho - membro
  9. Ianna Fernandes de Almeida Brandão - membro
  10. Ivanildo Ananias Machado da Paixão - membro
  11. Janes Ruth Chaves Nascimento Viana - membro
  12. Sandra Paula Pereira de Araújo - membro

Os indicados para vagas de liderança são próximos ao deputado federal André Figueiredo (PDT), que conta ainda com nomes como Ciro Gomes (ex-ministro), Roberto Cláudio (ex-prefeito de Fortaleza) e José Sarto (atual prefeito da Capital). André preside o partido nacionalmente de forma interina e travou uma queda-braço no ano passado com o grupo ligado ao senador Cid Gomes (PDT), que deve deixar o partido.

O mandato do antigo diretório estadual pedetista no Ceará, comandado por Cid, teve a vigência encerrada em 31 de dezembro do ano passado. Desde então, o partido aguardava o sinal verda da Justiça Eleitoral para oficializar a nova composição.

A crise interna no PDT cearense fez com que o partido - primeiro em prefeituras nas eleições de 2020 - sofresse baixas, com prefeitos e parlamentares anunciando saídas ou tentando, judicialmente, deixar o partido sem perder mandato.

Além de Cid Gomes, que deve ir para o PSB, mais de 40 prefeitos devem sair do partido para disputar as eleições deste ano. Com isso, a nova comissão provisória terá que trabalhar para reestruturar a legenda no Interior e se preparar para a eleição de 2024.

Neste cenário, a Capital, gerida por José Sarto, passa a ser uma prioridade do grupo político pedetista. Sarto tentará a reeleição num cenário em que o grupo estadual comandado pelo PT deve lançar nome próprio. Além disso, partidos da oposição mais à direita, como União Brasil e PL, projetam candidaturas competitivas para o ciclo atual.