Sarto defende educar antes de punir quem suja a cidade
"O que a gente precisa é dar o tempo para que essa pedagogia se estabeleça e, a partir daí, fazer essa repressão", afirmou o prefeito de FortalezaO prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), defendeu um “processo pedagógico” na conscientização da população sobre a limpeza da cidade. Quanto à punição, o gestor do Executivo municipal disse priorizar um tempo de educação para depois aplicar penalidades. As informações foram dadas nesta quinta-feira, 28, em entrevista à Rádio O POVO CBN.
“Esse é um processo pedagógico. A gente tem aqueles lugares que a gente tirou [o lixo] e a população vai lá e coloca, mas nós estamos com agente de educação para orientar onde detectamos esses pontos quentes de reincidência de colocação de lixo. A gente faz um trabalho pedagógico no entorno, com a escola do entorno, com o professor do entorno, com a liderança do entorno, para dizer: pessoal, olha, aqui não é para botar o lixo”, explicou.
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Questionado sobre repressão em casos de descarte irregular do lixo em Fortaleza, o prefeito defendeu “dar um tempo” para que essa medida de educação alcance o hábito das pessoas. As penalidades devem ser aplicadas apenas depois, caso necessário. “Acho que a repressão é muito válida desde que você estabeleça parâmetros. Nós vamos dar um tempo, né? E esse tempo é um tempo que é técnico”, afirmou.
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“A Prefeitura de Fortaleza estuda o tempo. E, a partir [daí], o grande produtor de lixo, tá lá, a gente já sabe quem é. Então, vamos penalizar o cara porque ele não pode botar mais do que determinada quantidade de lixo. O que a gente precisa é dar o tempo para que essa pedagogia se estabeleça e, a partir daí, fazer essa repressão”, acrescentou Sarto.
Sarto entende como “natural a cobrança maior pela limpeza da cidade” após aplicação da taxa do lixo.