2 deputados e 1 senadora do Ceará votaram contra derrubar veto à desoneração da folha

Na bancada cearense de deputados e senadores, apenas parlamentares petistas foram pela manutenção do veto

O Congresso Nacional derrubou no período da tarde desta quarta-feira, 14, em sessão conjunta, o veto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia.

Entre os deputados federais, o placar foi de 378 votos para derrubar o veto e 78 para mantê-lo. O placar entre os senadores foi de 60 votos pela derrubada e 13 pela manutenção.

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Entre os deputados federais cearenses, foram 17 a 2 pela derrubada do veto. Só votaram pela manutenção dois petistas: José Guimarães e Luizianne Lins. Outro petista, José Airton Cirilo, não votou.

Entre os senadores, Luis Eduardo Girão (Novo) foi pela derrubada do veto e Augusta Brito (PT), pela manutenção. Cid Gomes (PDT) não votou.

Veja como votaram os deputados do Ceará

  • AJ Albuquerque (PP) Não
  • André Fernandes (PL) Não
  • Célio Studart (PSD) Não
  • Dayany Bittencourt (União) Não
  • Domingos Neto (PSD) Não
  • Dr. Jaziel (PL) Não
  • Eduardo Bismarck (PDT) Não
  • Eunício Oliveira (MDB) Não
  • Fernanda Pessoa (União) Não
  • Idilvan Alencar (PDT) Não
  • José Guimarães (PT) Sim
  • Júnior Mano (PL) Não
  • Luiz Gastão (PSD) Não
  • Luizianne Lins (PT) Sim
  • Matheus Noronha (PL) Não
  • Mauro Filho (PDT) Não
  • Moses Rodrigues (União) Não
  • Robério Monteiro (PDT) Não
  • Yury do Paredão (sem partido) Não

Veja como votaram os senadores do Ceará

  • Augusta Brito (PT) Sim
  • Eduardo Girão (Novo) Não

A lei aprovada no Congresso prorroga até 31 de dezembro de 2027 a vigência da política, que é contestada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Adotada desde 2011, a desoneração da folha de pagamentos é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, a depender do setor produtivo. Com a decisão de Lula, o benefício perderia a validade no fim deste ano.

Além da prorrogação do benefício aos 17 setores, o Congresso também incluiu no projeto um dispositivo que reduz de 20% para 8% a alíquota previdenciária das prefeituras de municípios com até 142 mil habitantes.

A estimativa é que a medida atinja mais de 3 mil municípios no País e tenha impacto fiscal de cerca de R$ 11 bilhões, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Com Agência Estado

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