Argentina: Javier Milei reduz número de ministérios de 18 para nove

Nesta segunda-feira, 11, o líder argentino teve sua primeira reunião com a equipe, na Casa Rosada. O encontro teve como objetivo dar início às alterações econômicas mais estruturais, que devem ser encaminhadas ao Congresso ainda essa semana

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, tomou posse neste domingo, 10, e uma das primeiras medidas anunciadas por ele foi a criação do Decreto Nacional de Urgência (DNU). A proposta é uma promessa de campanha, que consiste em “enxugar o Estado”, diminuindo a quantidade de ministérios: 18 pastas foram reduzidas para nove.

Dentre os ministérios que perderam espaço na nova gestão estão as pastas

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Os nove ministérios de Milei serão:

  • Ministério do Interior
  • Ministério das Relações Exteriores e Comércio Internacional
  • Ministério da Defesa
  • Ministério da Economia
  • Ministério da Infraestrutura
  • Ministério da Justiça
  • Ministério da Segurança
  • Ministério da Saúde
  • Ministério do Capital Humano.

A pasta do Capital Humano é avaliado pelo governo como uma inovação no país. De acordo com a promessa de campanha de Milei, o ministério agregará as pastas do Desenvolvimento Social, Trabalho e Educação em uma só categoria.

O presidente argentino chegou a dizer que a pasta da Saúde integraria esse grande ministério, no entanto, ele desistiu e manteve como uma pasta independente.

O objetivo do Capital Humano é, segundo Milei, "atacar de maneira conjunta o problema do desenvolvimento adequado dos argentinos em situações precárias”.

Nesta segunda-feira, 11, o líder argentino teve sua primeira reunião com a equipe, na Casa Rosada. O encontro teve como objetivo dar início às alterações econômicas mais estruturais, que devem ser encaminhadas ao Congresso ainda essa semana.

Foi determinado que todos os ministros participassem da reunião, conforme a assessoria do presidente argentino.

O pacote de medidas econômicas deve ser anunciado pelos próximos dias. Algumas dessas propostas necessitam da aprovação do Congresso, mas outras não, como a retirada de recursos de tarifas públicas, como água, luz e transporte. Também é prevista a liberação do preço dos combustíveis e dos planos de saúde.

Milei também anunciou que não realizará obras públicas e essa decisão entraria como forma de veto. Outra proposta é a privatização de empresas públicas, como a petroleira YPF e a Aerolineas Argentinas, entre outras; além da revisão de planos sociais e aposentadorias, essas medidas, no entanto, precisam passar pelo Congresso.

Franco: Apoio de Milei no Congresso

O nomeado ministro da Infraestrutura de Javier Milei, Guilhermo Franco, atuará como peça fundamental para as reconfigurações dos apoios que Milei precisa no Congresso.

Nos bastidores, segundo fontes ouvidas pelo Uol, Franco é um parlamentar com “grande capacidade de diálogo com os governadores das províncias e seus respectivos deputados e senadores", sendo um um aliado importante na formação de alianças para o governo, principalmente para aprovar leis que são muito "caras" a Milei como a redução de ministérios e de gastos públicos, uma promessa de campanha do presidente eleito.

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