Chanceler de Lula é confundido em denúncia de injúria racial no Rio de Janeiro

Uma camareira do Top Leblon acusou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, de injúria racial. No entanto, a Polícia Civil confirmou que o chanceler não estava no local no momento e já identificou o acusado De acordo com o depoimento da camareira, ela teria sido chamada de "macaca" pelo ministro ao questionar a entrada dele no apartamento 801 do hotel

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi confundido por uma camareira do apart-hotel Top Leblon em uma denúncia de injúria racial nesta sexta-feira, 8. O chanceler do governo Lula tem uma propriedade do local, mas não estava no momento. Ele estava concedendo entrevista em seu outro apartamento carioca, na Avenida Atlântica, em Copacabana, acompanhado por assessores. 

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a versão de Mauro Vieira, após analisar imagens de câmera de segurança do apart-hotel.

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A camareira prestou depoimento na 14° Delegacia de Polícia, no Leblon, na companhia de uma testemunha. De acordo com o depoimento, ela teria sido chamada de “macaca” e "preta suja" pelo homem após questionar a entrada dele no apartamento 801 do hotel.

Mais informações ao vivo:

Segundo o G1, o nome do suspeito é Marcos José Pieroni dos Santos. Ele é administrador de um imóvel no Top Leblon. Ele teria pedido a funcionária por uma chave mestra para abrir o apartamento. Ela teria negado, alegando que não possuia autorização. 

Depois desse momento, o homem teria a chamando de "preta suja". Uma das moradoras teria acompanhado e ajudado a camareira. A administração do local procurou o proprietário do apartamento, chegando ao nome do chanceler Mauro Vieira, o que teria levado a denúncia ao ministro. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi acionado e conversou por telefone com autoridades da segurança pública carioca acerca do assunto. Mauro Vieira alegou, segundo o Itamaraty, que "não pisa" no apartamento mencionado há cerca de dois meses.

As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a partir das imagens capturadas pelas câmeras de segurança, validam a versão do ministro. 

Atualizada às 20h38min

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