Bancada cearense terá mais um dia para decidir envios de emendas

O prazo final para a conclusão deve ser até a próximo quinta-feira, 7

Em caso excepcional e sem precendentes, a Comissão Mista do Orçamento (CMO) reabriu o prazo para quinta-feira, 7, que a bancada de 25 parlamentares do Ceará encaminhem a ata com a destinação dos recursos previstos na emenda do grupo, que somam mais de R$ 300 milhões.

O prazo era até a noite de terça-feira, 5, mas o grupo de congressistas cearenses chegou a um impasse após os senadores Augusta Brito (PT) e Cid Gomes (PDT) se recusarem a assinar por não ter as emendas desejadas ao Governo do Ceará para tratamento oncológico para o Estado do Ceará.

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

O Estado corria risco de perder os recursos de R$ 300 milhões para a gestão quanto a cota de deputados e senadores para alocações. Jamais aconteceu de o prazo ser estendido por impasse entre os parlamentares.

Exceto Augusta e Cid, todos os 22 deputados federais e o senador Eduardo Girão (Novo) assinaram a ata com as emendas. O governador Elmano de Freitas solicita R$ 158 milhões de repasses, mas a bancada destinou R$ 97 milhões de uma soma de R$ 145 milhões

O deputado federal e coordenador da bancada do Ceará, Eduardo Bismarck (PDT), afirmou que estava em conversas com os parlamentares buscando recursos para o tratamento oncológico.

“Estou conversando individualmente com os parlamentares que ainda não colocaram nenhum recurso, buscando sensibilizar. Já consegui reverter alguns, outros ainda não”, relatou o deputado na tarde desta quarta-feira, 6.

Augusta explica decisão

A senadora Augusta Brito explicou que o motivo de não ter subscrevido a ata no prazo pois o ponto principal são os repasses para o tratamento de câncer no Ceará. Ao O POVO ela disse que o pensamento deve ser coletivo.

"Porque nós temos um propósito maior. Eu sou do interior, eu sei qual é a dificuldade das pessoas e da ansiedade de saber se quanto mais demorar o tratamento a chance realmente de você sobreviver vai diminuindo, acho que isso é fundamental e essencial. Então a gente tem que pensar coletivamente", afirmou.

Prossegiu: "O que eu defendo é que pense coletivamente, que se faça política grande, que veja a necessidade de toda uma população. Então como não foi garantido pelo menos a metade do recurso de bancada para garantir esse tratamento do câncer em todo o estado do Ceará, eu realmente me recusei a assinar por não querer pactuar de uma ação que não fosse coletiva e positiva para o nosso estado".

Com informações de Henrique Araújo e Ludmyla Barros/Especial para O POVO 


Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

bancada cearense emendas parlamentares ceara

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar