Sarto confirma Iraguassu como líder e 3 vice-líderes: Mesquita, Mangueira e PPCell
O prefeito de Fortaleza oficializou os nomes em meio a processo de mudança de liderança na Câmara MunicipalO prefeito José Sarto (PDT) anunciou nesta segunda-feira, 4, a formação da nova liderança do governo na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). O vereador Iraguassu Filho (PDT) assume como líder da base no Legislativo Municipal.
Na vice-liderança três nomes foram escolhidos: Carlos Mesquita (PDT), antigo líder, Didi Mangueira (PDT) e PPCell (PSD).
É + que streaming. É arte, cultura e história.
"Estive reunido hoje com o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Gardel Rolim, e com a nova formação da liderança do governo para alinhar as prioridades e os compromissos da gestão. Informo que o vereador Iraguassu Teixeira assume agora a liderança de governo e Carlos Mesquita, Didi Mangueira e PPCell ficam na vice-liderança. Agradeço a todos pelo trabalho que vêm realizando em defesa de uma Fortaleza mais justa, moderna e igualitária", anunciou em suas redes sociais.
Leia mais
Troca de liderança após fala polêmica
A liderança de Sarto na Câmara fica com Iraguassu após a saída de Mesquita, que se envolveu em polêmica ao dizer que a Prefeitura de Fortaleza teria cortado repasses para o tratamento de câncer propositalmente com o objetivo de pressionar o governo de Elmano de Freitas (PT).
"O que o governo dava para o Crio (Centro Regional Integrado de Oncologia) fazer oncologia? Zero. A Prefeitura arcava com tudo. Aí o corte que dizem que o município fez, foi um corte proposital para ver se o estado se mancava e pagava a parte dele. E não teve esse 'semancol' e não pagou. Mesmo com esse apelo aqui, com essas falas, o estado não pagou. O Sarto foi lá aditivar o contrato para pagar o que o estado não estava pagando", disse Mesquita no dia 15 de novembro.
Poucos dias depois, Sarto anunciou que o vereador havia pedido para deixar a liderança por estar sentindo-se "sobrecarregado com a carga política".
Leia mais
A fala repercutiu mal entre os governistas. Em nota, a Prefeitura negou os cortes e disse que tem custo anual de R$ 133,8 milhões com o tratamento de pacientes com câncer. No último mês, a gestão disse ter ampliado em R$ 3,6 milhões o repasse anual para o Crio.
"Atualmente, 60% dos pacientes oncológicos atendidos na rede conveniada pelo município de Fortaleza são do Interior. Esses tratamentos são financiados com recursos da Prefeitura de Fortaleza e do Governo Federal", apontou o texto.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente