Toffoli mantém Cid Gomes no comando do PDT do Ceará
Conforme Toffoli, o comando nacional deveria recorrer nas instâncias cabíveis, não via reclamação ao STF. Mesmo com a decisão, tendência é a de que o senador e seus aliados deixem o PDTO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli decidiu que o PDT cearense continuará sob comando do senador Cid Gomes. Toffoli negou a ação da direção nacional do partido, apresentada para fazer valer os efeitos da intervenção nacional sobre a instância do Ceará.
Na prática, o ministro manteve a decisão da Justiça do Ceará, assinada por Cid Peixoto do Amaral, da 3ª Vara Cível de Fortaleza.
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O presidente nacional em exercício do PDT, deputado federal André Figueiredo, entrou com ação junto ao Supremo contestando a decisão de Peixoto, segundo a qual a intervenção teria violado entendimento da Corte sobre autonomia partidária. Conforme Toffoli, o comando nacional deveria recorrer nas instâncias cabíveis, não via reclamação ao STF.
Embora acumule vitórias na Justiça, como essa, Cid Gomes e seu grupo de aliados devem migrar do PDT para outro partido. Podemos, PSB, Solidariedade estão entre as possibilidades. O PT, atualmente, é uma hipótese mais remota.
Cid e André travam uma guerra interna pelo comando do PDT cearense e divergem quanto ao posicionamento do partido no Estado.
Aliado de Ciro Gomes e Roberto Cláudio, Figueiredo defende que o trabalhismo seja oposição ao petismo no Ceará, liderado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo governador Elmano de Freitas.
Cid, por sua vez, quer o PDT ao lado do PT, inclusive em 2024. O fator seria de complicação para o prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT), cujo projeto, do qual o PT não simpatiza, é de reeleição.