Prefeito cassado de Pacajus diz que rombo financeiro é 'fantasioso' e recorrerá por mandato

Bruno Figueiredo (PDT) pretende recorrer no processo de cassação do mandato e do vice. Tó da Guiomar diz que gestão acontecerá "um dia de cada vez"

O prefeito cassado de Pacajus, Bruno Figueiredo (PDT), disse ao O POVO que buscará reverter judicialmente a cassação dele e do vice, Francisco Fagner (União Brasil), por suspeita de nepotismo. Nesta quinta-feira, 23, a Câmara Municipal elegeu e deu posse a Tó da Guiomar (União Brasil), para concluir o mandato até o fim de 2024.

O ex-prefeito rebateu o sucessor, que apontou situação financeira crítica do Município. Bruno disse se tratar de "dívida fantasiosa". “É só olhar a quantidade de obras e serviços que estamos fazendo. Transformando 100% das escolas em tempo integral, reformando e ampliando todas elas e ampliando os postos de saúde e outras grandes obras que o povo estava esperando há 20 anos".

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Tó de Guiomar apontou que fornecedores e contas não estariam sendo pagos. "Estamos hoje, semanalmente, com prédios públicos sendo cortada a iluminação. Temos uma dívida previdenciária terrível, que é impagável. Temos a dívida da Enel. E temos, mais ou menos, R$ 110 milhões a R$ 120 milhões de restos a pagar, de fornecedores que prestaram serviço ao Município".

No âmbito do Poder Judiciário, o juiz Alfredo Rolim Pereira proferiu na última terça-feira, 21, uma sentença que anula a cassação do ex-prefeito. A decisão do magistrado não devolveu de imediato os cargos aos investigados, por isso foi possível a realização das eleições indiretas. 

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Pacajus Tó da Guiomar Bruno Figueiredo eleição indireta

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