Guilherme afirma que adesão de Cid ao PT não se dará sem diálogo

Presidente do PT Municipal argumenta que qualquer ação concreta nesse sentido passará antes pela direção nacional da sigla

Deputado estadual e presidente do PT Fortaleza, Guilherme Sampaio comentou as recentes movimentações envolvendo o senador Cid Gomes, de saída do PDT, e uma virtual migração dele para o PT. A mudança contaria com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para Guilherme o que ocorreu foi um "gesto político" direcionado a um aliado importante do grupo petista no Ceará, mas ressaltou que uma filiação do senador não ocorrerá sem um amplo diálogo interno no PT.

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“Cid é uma figura importante. Foi um grande governador e sua adesão a uma agremiação partidária não é um fato qualquer. É uma discussão que se dá no âmbito da Executiva Nacional (do PT). O que entendo que houve, até aqui, foi um gesto político do presidente Lula e do ministro (da Educação) Camilo Santana, haja vista as hostilidades que Cid tem sofrido por parte do diretório Nacional do PDT”, pontuou.

O petista argumenta que qualquer ação concreta nesse sentido passará antes pela direção nacional da sigla. “O ex-governador deve ser tratado com respeito e deferência, é um aliado importante, uma liderança com uma base significativa. A adesão de Cid a qualquer partido não se daria sem que houvesse um amplo e complexo processo de diálogo, o que não ocorreu até aqui”, destacou Sampaio.

Cenário

Cid pode migrar de partido sem riscos de perder o mandato porque ocupa cargo majoritário. Entre os petistas entusiastas da ideia estão o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Já o deputado federal José Guimarães (PT) tem ressalvas à migração, tendo publicizado que não há discussão formal sobre isso.

A deputada estadual Lia Gomes (PDT), irmã de Cid, descarta uma eventual filiação de deputados que querem sair do PDT para o PT. Para ela, as disputas locais nos municípios são um entrave para uma eventual aproximação.

Nesta semana, o deputado estadual e ex-presidente do PT Ceará, De Assis Diniz, também preferiu adotar a cautela sobre o tema. "Nós não podemos secundarizar o peso político que tem o senador Cid nas alianças históricas. Eu, particularmente, acredito que não é razoável você trazer para dentro desse debate um grupo como um todo. Uma coisa é um convite ao senador. Uma coisa é um convite ao bloco”, disse na última segunda-feira, 20.

Outros possibilidades para Cid e seu grupo político são o Podemos, legenda comandada pelo prefeito de Aracati, Bismarck Maia, pai do deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) interlocutor próximo ao senador, e o PSB, partido ao qual Cid já foi filiado e que atualmente é comandado pelo pai do ministro Camilo Santana, o ex-deputado Eudoro Santana.

Com informações da repórter Júlia Duarte.

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