Como fica cenário político da América Latina após eleição de Javier Milei

Atualmente, América Latina conta com seis países governados por lideranças de direita

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu um aliado com a vitória de Javier Milei, na Argentina. O novo presidente toma posse no dia 10 de dezembro e passa a compor um grupo minoritário de líderes de direita governando países da América Latina.

Com isso, a Argentina estará mais próxima ideologicamente de países como Equador, Paraguai, Uruguai, Guatemala, El Salvador e Costa Rita. Milei é o 12º presidente argentino a tomar posse desde a redemocratização na década de 1980. Atualmente, o presidente é o peronista Alberto Fernández.

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Com eleições previstas para o próximo ano pelo continente, o cenário pode mudar. Se o pleito no México fosse na atual conjuntura, o líder de esquerda Andrés Manuel Lopez Obrador teria popularidade que indica uma possível vitória. Tanto lá quanto no Panamá a disputa eleitoral está prevista para o primeiro semestre de 2024.

O alinhamento está praticamente garantido em outros países, como no caso de El Salvador. Por lá, o presidente Nayib Bukele tem a taxa mais alta de popularidade mesmo deteriorando o ambiente democrático do país, a despeito de a constituição salvadorenha vetar a reeleição.

A Guatemala, por sua vez, pode garantir mais um líder de esquerda em janeiro, quando o presidente eleito Bernardo Arévalo toma posse. No entanto, a chegada ao poder ainda é incerta, pois ele enfrenta ofensiva judicial desde quando foi para o segundo turno.

Já o Uruguai vai definir os rumos políticos no segundo semestre de 2024. No país, as eleições gerais definirão quem ocupará o lugar do direitista Luiz Lacalle Pou, que não pode ser reeleito devido à legislação local.

Cenário para Milei

A Argentina enfrenta sua terceira grande crise em 40 anos de democracia e precisará de pragmatismo nas relações comerciais e políticas com demais países.

No país, a inflação acumulada no fim de outubro deste ano ficou maior do que o registrado em todo o ano passado, chegando à marca de 120%. Em 2022, a alta dos preços fechou em 94,8%.

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