Deputado acredita que Cid Gomes deve decidir hoje sair do PDT

O deputado estadual Marcos Sobreira (PDT), afirmou acreditar que saída do senador Cid Gomes do PDT será decidida nesta terça-feira, 14. O parlamentar disse que a situação deve ser resolvida após a reunião do diretório nacional do partido entre prefeitos e filiados.

“Essa relação (entre Cid e PT) creio eu que se encerra hoje”, contou e acrescentou que os parlamentares da sigla devem começar a definir o futuro do grupo comandado pelo senador a partir de amanhã, 15.

 

Segundo o deputado federal, já é certa uma saída coletiva de filiados do partido. De acordo com ele, os vereadores e prefeitos que também não “estejam satisfeitos” com a sigla, devem solicitar carta de anuência dos diretórios municipais.

“Eu imagino pelas minhas contas aí, em torno de 47 prefeitos devem aderir a essa tese (de saída do partido). (...) beirando 50 prefeitos, porque tem alguns que estão em outras siglas que vão aderir ao novo partido que o senador venha a liderar, esse novo projeto”, contou Sobreira. Participam 42 prefeitos do Ceará na reunião estadual desta terça-feira. 

O parlamentar ainda afirmou não entender o porquê do PDT nacional não querer o “time de Cid Gomes".

“Eu confesso que não consigo entender o PDT. Quem é que não quer esse time liderado pelo Cid? É o time com a maior bancada de deputados estaduais (do Ceará), maior bancada de deputados federais, vai ser a maior quantidade de prefeitos, de vereadores. (..) Tem um senador da república, o partido inclusive corre o risco de perder a liderança no senado”, argumentou.

Sobre o convite de outros partidos aos filiados, e a afirmação de Eudoro Santana, presidente do PSB no Ceará, que aceitaria os parlamentares na sigla, Sobreira afirmou que o interesse é “óbvio”.

“É por óbvio que o Eudoro, e todos os outros partidos querem esse time. O partido que ele for, que ele liderar esse projeto, se torna no outro dia o maior partido do Ceará. Partido que tem força, que tem representativa é partido grande”, explicou.

Em relação às cartas de anuência, o deputado contou que o pedido foi individualizado e vai “vai entrar com uma consulta coletiva dos deputados estaduais dos deputados federais, em separado ao TRE, e posteriormente ao TSE”.