Flávio Torres rebate Cid Gomes e diz que vai atender quem ligar para ele

Presidente da comissão provisória pretende "manter diálogo sem rancor" e articular nomeação de nova liderança na bancada da Alece

O presidente da comissão provisória do PDT no Ceará, ex-senador Flávio Torres, rebateu Cid Gomes (PDT) afirmando que atenderá todos que ligarem para ele. Torres assumiu o cargo após nova intervenção da Executiva nacional da sigla, realizada na última quarta-feira, 9, que destituiu o senador do comando estadual da legenda.

"Todo mundo que me ligar eu atendo. Essa é a disposição da gente, tocar para frente. Meu período vai ser curto, porque o diretório se extinguirá em 31 de dezembro e aí é partir para fazer um novo diretório".

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Flávio se refere ao comentário do senador sobre não atender nem o presidente interino do PDT, deputado federal André Figueiredo, nem o ministro da Previdência e presidente licenciado da legenda, Carlos Lupi.

"Para mim, agora não há mais diálogo com a direção nacional. Se o Lupi me ligar agora, eu não atendo, porque eu não respeito mais. Se o André me ligar, eu não atendo, porque não respeito mais. Eles não são democratas", disse Cid em entrevista após participar de debate na 26ª Conferência da União Nacional de Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

Torres acrescentou que seu papel no cargo é manter o diálogo sem guardar rancor. "A nossa missão é tirar a tampa da panela, ver se diminui a fervura. Tem uma coisa fervendo, baixar o fogo para ver se a gente consegue fazer um diálogo sem raiva, sem adrenalina, sem rancor, sem ficar mal com ninguém".


José Sarto

Citando música de Caetano Veloso, o prefeito José Sarto (PDT) afirmou que "tem muita coisa fora de ordem" ao ser perguntado sobre a crise do PDT no Ceará. O chefe do executivo municipal disse, ainda, que está prestes a "colocar um holograma" seu nas inaugurações de obras porque não consegue participar de todas.

Um dos principais interessados no pleito de 2024, Sarto afirmou que prefere realizar as atividades da prefeitura do que se debruçar sobre o imbróglio. "A discussão feita pelo partido é válida e os dirigentes que devem fazê-la. Quando oportunamente vier o ano que vem, quando fevereiro chegar, saudade já não mata a gente", disse, em referência à música "Quando fevereiro chegar", de Geraldo Azevedo e Fausto Nilo.

Liderança do PDT na Alece

Questionado sobre a liderança do PDT na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), Flávio Torres afirmou que a mudança se trata de uma questão ética e que é preciso ter um comando que defende os interesses da sigla na bancada.

"Se 10 deputados pediram para sair do PDT, nós vamos tratá-los como se eles não fossem mais do PDT. Não querem sair? Se vão sair ou não é uma questão burocrática que transcende a nossa ação. Pode até não ser legal, mas não é legítimo que o líder do PDT na Alece seja um deputado que quer sair do PDT. Não faz sentido do ponto de vista ético".

Ele informou ainda que pretende conversar com o presidente da Casa, Evandro Leitão, para articular nomeação de deputados que não pediram carta de anuência, como Cláudio Pinho, Antônio Henrique e Queiroz Filho.

"Liderança a gente não requer, né? A gente tem que ter uma conversa. Eu pretendo visitar o presidente da Alece, que é uma pessoa que tenho acesso, que é meu amigo. Procurar e tentar conversar com ele no bom senso. Espero que esse argumento ético e moral convença a Assembleia a nomear um dos três, que são os deputados fiéis a gente, então, é justo que um deles seja o líder que nos representa. Se a Justiça ou a Alece vai deixar, é um problema além".


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