Cid confronta a decisão do PDT nacional, afirma André Figueiredo

Deputado federal criticou a decisão de Cid Gomes de convocar reunião do diretório estadual do PDT, depois de decisão nacional por intervenção no estado

O deputado federal André Figueiredo (PDT), presidente em exercício do PDT Nacional, afirmou que o senador Cid Gomes (PDT) e aliados estão confrontando a decisão nacional de intervenção no partido no Ceará, ao convocarem reunião do diretório estadual para a próxima quinta-feira, 9.

“É uma tentativa até mesmo de confrontar, mais uma vez, uma decisão da direção nacional partidária. Não sei para qual finalidade, se é para dar cartas de anuência, se é para dizer que vai brigar juridicamente, ou para dizer se vai sair do partido”, opinou André Figueiredo na última terça-feira, 31, em videoconferência com jornalistas.

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A fala faz referência a decisão do PDT nacional, em reunião no Rio de Janeiro, na sexta-feira, 27, por interferir no diretório estadual do Ceará, devido a crise entre Cid e André no partido, por divergências de apoio político ao governo Elmano de Freitas (PT) e a reeleição do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT) .

Segundo André, uma decisão oficial do comando nacional da sigla deverá ser apresentada “no máximo na terça-feira ou na quarta-feira (da próxima semana)”, antes da reunião convocada por Cid.

De acordo com André, ele e Cid foram notificados nesta terça-feira, pela Comissão de Ética nacional do partido para poderem se defenderem no caso.

“Nós deveremos ter uma nova reunião da Nacional para votar o relatório que for apresentado pela Comissão de Ética do partido, no máximo na terça-feira ou na quarta-feira (da próxima semana)”, comentou.

Sobre uma possível saída de Cid do partido, André afirmou que “Cid pode sair na hora que ele quiser”, uma vez que o senador foi eleito em disputa majoritária, sistema em que ganha o mais votado.

“Infelizmente, né. Sempre lutei para que ele ficasse, mas, pelas manifestações dele, eu sinceramente não creio que isso ocorra mais. Ele falou isso (de uma saída do PDT) no Colégio de Líderes do Senado, como se fosse despedida dele da Liderança do PDT. Posteriormente falou disso nas suas últimas palavras da Executiva Nacional do partido… Enfim, o mandato dele, como candidato majoritário, é dele”, respondeu Figueiredo.

A situação é diferente dos deputados da sigla, eleitos em 2022 no sistema proporcional, no qual o voto do eleitor é direcionado ao partido. Segundo André, o partido irá recorrer à Justiça Eleitoral de todos os parlamentares eleitos por proporcionalidade que escolherem sair da sigla.

“Agora, nos proporcionais, o mandato é do partido, e o PDT recorrerá contra qualquer deputado federal, estadual ou vereador que porventura queira sair do partido antes da janela partidária”, acrescentou.

O parlamentar também afirmou que o partido não irá aceitar cartas de anuência e falou diretamente sobre o deputado estadual Evandro Leitão (PDT) que teve decisão favorável do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) para a sua saída da sigla;

“Nada contra o Evandro, ele é um amigo pessoal meu, nem contra ninguém, mas o partido não irá aceitar desfiliações nem cartas de anuência”, finalizou.


Com informações do colunista Carlos Mazza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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