Ligado a André, Cláudio Pinho projeta saída de Cid e aliados do PDT

O deputado, que esteve na reunião da última sexta-feira no Rio, ressaltou o clima conflitoso do encontro

O deputado estadual Cláudio Pinho (PDT) projeta que a saída do senador Cid Gomes do PDT deve acontecer. Na esteira, em sua visão, deputados aliados do senador devem iniciar processos de desfiliação judicialmente. 

A fala ocorreu antes do encontro de Cid na última segunda-feira, 30. Pinho, que compõe a ala partidária do deputado federal André Figueiredo (PDT), ressaltou que, depois da reunião da última sexta-feira, 27, no Rio, "clima não é bom". Ele lembrou que até no encontro Cid afirmou que "sairia pela porta da frente.

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"Lá ele disse, que tinha entrado pela porta da frente e sairia da mesma forma. Na semana ele já tinha se despedido da liderança do partido no Senado", afirmou o deputado. Ele foi um dos parlamentares que viajaram até o Rio de Janeiro para acompanhar a reunião da Executiva Nacional que aprovou processo de intervenção no Ceará. Na prática, isso tirou Cid da presidência estadual, questionada por André, mas autorizada após decisão judicial. 

"A intervenção era para reorganizar o partido. Da forma que está não tinha condições, partido indo para a justiça contra o próprio partido", afirmou. A manutenção provisória de Cid não foi a primeira decisão em que o PDT nacional e PDT Ceará se contrapuseram na Justiça. Um caso foi a desfiliação do presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão, que pediu para deixar a sigla após receber carta de anuência votada com Cid à frente do partido no Ceará.

"(Os deputados) vão tentar judicialmente, Cid não precisa, os deputados precisam de anuência do partido, ou vão tentar judicialmente", apontou ainda Pinho. 

Uma preocupação seria que a desfiliação no momento poderia, no entanto, ser desfavorável para deputados que começaram este ano seu mandato pela cláusula de fidelidade partidária.

Na prática, parlamentares que se desfiliar, sem justa causa, do partido pelo qual foi eleito, fora da janela partidária. A próxima é apenas para vereadores que terão um prazo de 30 dias para que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato. Esse período acontece seis meses antes do pleito.

Colaborou a repórter Isabelle Maciel

 

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