Evandro comemora decisão que aprovou sua desfiliação do PDT: "Vitória do bom senso"

Em agosto deste ano, o diretório estadual do PDT do Ceará aprovou uma carta de anuência autorizando Evandro a se desfiliar do partido e se filiar a outra legenda

Após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aprovar por unanimidade a desfiliação de Evandro Leitão, do PDT, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) comemorou a decisão em sua conta oficial do X, antigo Twitter, afirmando que a medida foi "uma vitória do bom senso e da democracia".

"A Justiça Eleitoral compreendeu, de forma unânime, que meu pedido de desfiliação do PDT é legítimo, por estar respaldado na carta de anuência referendada pela maioria do diretório estadual do partido e nos fatos que comprovam que fui tratado de forma diferenciada pela legenda durante o pleito de 2022, sendo o único candidato eleito a não receber verba do fundo partidário", escreveu ele.

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"Olho para frente reafirmando que meu foco é seguir trabalhando na presidência da Assembleia com a missão de tornar o Parlamento cearense ainda mais acessível à população. Meu futuro partidário será decidido com muita tranquilidade, respeitando os processos e considerando minhas identificações ideológicas pessoais e o projeto político do qual faço parte", concluiu.

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Em agosto deste ano, o diretório estadual do PDT do Ceará aprovou uma carta de anuência autorizando Evandro a se desfiliar do partido sem a perda de mandato na Alece. Dessa forma, o caminho ficaria livre para que ele firmasse aliança com outra sigla visando as eleições municipais de 2024. 

Na alegação de Evandro, apresentada ao relator do processo, juiz Francisco Érico Carvalho Silveira, a desfiliação ocorre após o deputado sofrer descriminação pessoal por parte do Diretório Nacional do PDT, tendo em vista que não foram repassados os recursos para a campanha do parlamentar em 2022. 

O juiz validou as provas apresentadas nos autos e a alegação de Evandro, e considerou, principalmente, “a carta de anuência/concordância da agremiação partidária, sem que exista prova da desconstituição, nulidade ou invalidade flagrante”. Os demais integrantes seguiram o relator do processo com foco na carta de anuência.

Ainda que não tenha recebido os repasses para a campanha eleitoral, o deputado arrecadou 113,8 mil votos, o que corresponde a 2,24% dos votos válidos, ficando atrás somente do deputado Carmelo Neto (PL), com 118,6 mil votos, ou, 2,33% dos votos válidos.

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