Grupo de Cid decidirá, nesta segunda, sobre futuro após intervenção do PDT do Ceará

O encontro de sexta-feira, 27, terminou em maus termos entre a ala do deputado André Figueiredo e do senador Cid Gomes

O grupo do senador Cid Gomes (PDT) deve se encontrar nesta segunda-feira, 30, para decidir quais os próximos passos após a intervenção federal aprovada na última sexta-feira, 27. Em reunião no Rio de Janeiro, a Executiva Nacional da sigla aprovou a destituição de Cid da presidência estadual, recém retomada após decisão judicial.

O encontro foi confirmado por parlamentares próximos de Cid. Deputados estaduais e federais deverão participar do momento, que deve acontecer ainda no início da tarde. A informação de que haveria uma coletiva de Cid foi, a preço de hoje, descartada pela assessoria do senador.

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Na sexta, o encontro terminou em maus termos com direito a “lavagem de roupa suja” entre o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e aliados de seu irmão. Os relatam também apontam para falas exaltadas de Cid, que saiu da reunião falando em “sair pela porta da frente”. Os irmãos também trocaram farpas. 

Em reunião com lideranças do Senado, ainda no dia anterior da reunião, o ex-governador do Ceará já afirmava que aquela poderia ser a última com os demais líderes, segundo apurou O POVO. Tudo dependeria do encontro nacional do PDT, que justamente terminou com ele sendo retirado do cargo.

Estava na mesa uma possível saída da legenda. O que tinha sido condicionada também por alguns de seus aliados como um catalisador de uma “revoada” de seus aliados. Uma preocupação seria que a desfiliação no momento poderia, no entanto, ser desfavorável para deputados que começaram este ano seu mandato pela cláusula de fidelidade partidária.

Na prática, parlamentares que se desfiliarem, sem justa causa, do partido pelo qual foram eleitos, fora da janela partidária, perdem o mandato. A próxima é apenas para vereadores, que terão um prazo de 30 dias para possível troca de legenda sem a perda do mandato. Esse período acontece seis meses antes do pleito.

A saída do partido pode acontecer de forma judicial, mas se torna uma batalha, como acontece com o presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão. Com carta de anuência aprovada em agosto, o deputado ainda espera decisão para saber se poderá deixar o PDT.

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