Um ano depois, apoiador de Lula comenta sobre o dia que esteve na mira de Zambelli

Luan comenta que nunca recebeu um telefonema do ex-presidente Lula ou do PT, mas que não se sente decepcionado com isso. Sua prioridade estava em lidar com as consequências pessoais do incidente

Um ano após protagonizar um incidente que teria influenciado as eleições presidenciais de 2022, o jornalista Luan Araújo decidiu revisitar o episódio que ele descreve como uma experiência aterrorizante. Foi na tarde de 29 de outubro de 2022, quando ele se viu sendo perseguido pela deputada Carla Zambelli, apoiadora de Jair Bolsonaro, e testemunhou o som de um tiro que permanece vívido em sua memória. 

Após um ano de relativo silêncio em relação ao incidente, o jornalista de 33 anos concordou em compartilhar sua perspectiva. Ele afirma que hoje adotaria uma abordagem diferente e não responderia às provocações, caso encontrasse Carla Zambelli novamente, enfatizando que não vale a pena entrar em confrontos. As informações são do jornal Estadão

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Luan também comenta que nunca recebeu um telefonema do ex-presidente Lula ou do PT, mas que não se sente decepcionado com isso. Sua prioridade estava em lidar com as consequências pessoais do incidente.

Na oportunidade, inclusive, ele expressou sua gratidão a Lula por ter tido a oportunidade de obter um diploma universitário e avalia o governo do presidente como uma tentativa de reconstrução e normalização do país, com foco na estabilidade institucional.

"Não concordo muito com as escolhas dele, por exemplo, no STF, acho que poderia mesmo aumentar a representatividade. Mas eu acho que é um governo de biografia. É um governo para tentar começar uma reconstrução", declara. 

Quando questionado sobre o fato de que registros em vídeo foram cruciais para comprovar sua versão dos eventos, ele diz acreditar que, sem essas evidências, poderia ter sido preso ou até mesmo morto. Também menciona teorias de conspiração que surgiram, insinuando que o incidente foi programado de alguma forma.

Luan reflete sobre como sua reação teria sido diferente se enfrentasse a mesma situação hoje, enfatizando que, embora tenha mudado, a decisão de se envolver na discussão naquele dia foi uma escolha pessoal.

Por fim, interpelado sobre um possível encontro com Carla Zambelli, Luan afirma que preferiria evitá-la e não se envolver em discussões, destacando a importância de que a justiça seja feita no caso dela e de todos os envolvidos. "Eu acho que politicamente está muito difícil pra ela. Mas eu espero que a justiça seja feita, do meu lado e de todos os lados", conclui. 

 

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