Com derrota, Cid Gomes considera possibilidade de deixar o PDT
Assunto foi tratado também com senadores correligionários que teriam tentado fazer com que Cid mudasse de ideiaO senador Cid Gomes pode estar com os dias contados no PDT após perder queda de braço na disputa com André Figueiredo pelo comando do partido no Ceará.
Em reunião com lideranças do Senador realizada ainda na quinta-feira, 26, o ex-governador do Ceará já afirmava que aquela poderia ser a última com os demais líderes, segundo apurou o O POVO. Tudo dependeria do encontro nacional do PDT, que terminou decidindo intervir no Ceará e afasta Cid do comando da sigla. Situação que pode levar o ex-governador a deixar a legenda.
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Cid também conversou sobre uma possível saída de outros senadores do PDT, que tentaram demovê-lo da ideia.
O senador cearense se reuniu na última sexta com demais lideranças do PDT na sede da Fundação Leonel Brizola no Rio de Janeiro. Estiveram presentes, além dele, André Figueiredo, presidente nacional interino, Carlos Lupi, presidente licenciado e ministro da Previdência, e seu irmão Ciro Gomes.
Na pauta da reunião estava o entrave que tem se arrastado por meses no Ceará, sendo confirmada a intervenção nacional que favorece Figueiredo.
Grupo Cid x Grupo André
Cid foi acompanhado de aliados partidários de sua tese de aproximação com o governo petista de Elmano de Freitas e sua permanência no comando do PDT Ceará. São eles, os deputados federais Eduardo Bismarck, Leônidas Cristino e Mauro Filho; deputados estaduais, Marcos Sobreira, Guilherme Landim, Guilherme Bismarck, Osmar Baquit, Romeu Aldigueri, Salmito Filho, Jeová Mota.
Além deles, os prefeitos Marcelo Mota, de Tamboril, Edinardo Filho, de Forquilha, e Cirilo Pimenta de Quixadá viajaram para o Rio de Janeiro.
Já do lado de André Figueiredo, aliados também marcam presença na reunião decisiva. Ciro Gomes, Roberto Cláudio, ex-prefeito e presidente do diretório de Fortaleza do PDT, os deputados estaduais Antônio Henrique e Cláudio Pinho, e os vereadores da capital cearense Adail Júnior, Iraguassú Filho e Raimundo Filho.
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Com informações de João Paulo Biage/Correspondente do O POVO em Brasília