Procuradoria Especial da Mulher é lançada pela Câmara Municipal de Fortaleza

O equipamento servirá como primeiro contato para que as mulheres busquem ajuda e orientação. A depender de cada demanda, as ações serão encaminhadas aos órgãos competentes

A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) inaugurou nesta quarta-feira, 25, a Procuradoria Especial da Mulher. O objetivo é que o espaço sirva como ponto de atendimento para mulheres vítimas de violência e discriminação, ofertando serviços psicológico e jurídico para o público, além de orientações sobre direitos das mulheres e igualdade de gênero.

Os profissionais do setor atuarão acolhendo as mulheres vítimas e encaminhando as denúncias de crimes aos órgãos de proteção como Defensoria Pública, Casa da Mulher Brasileira, Centro de Referência da Assistência Social (Cras), entre outros. Criada pela Mesa Diretora da CMFor, a Procuradoria pretende também fomentar políticas públicas e promover ações educativas.

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"Esse espaço será mais um ponto de acesso, de escuta, de acolhimento. Haverá uma equipe formada por psicólogo, advogado, assistente social que fará esse primeiro contato, encaminhando as demandas aos órgãos competentes. Além dessa atividade mais técnica, nós pretendemos continuar o debate quanto à violência de gênero. O objetivo é combater esses crimes e fazer da política um lugar onde a mulher tem espaço", afirmou o presidente da CMFor, Gardel Rolim (PDT).

A procuradora da mulher da casa legislativa é a advogada Aline Vilar de Oliveira. Ela adiantou que o público será atendido por demanda espontânea, contudo será possível realizar agendamento via WhatsApp. O órgão funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas. "Estabelecemos um canal de comunicação direta para facilitar o acesso das mulheres”. O telefone para contato é (85) 3444-8452.

Na ocasião, também esteve presente a responsável pela Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), a deputada estadual Lia Gomes (PDT). "Estamos lutando para que esses equipamentos sejam implantadas em todos os municípios do Estado. Essa que lançamos em Fortaleza é a unidade 125. Infelizmente, isso se dá por conta do aumento no número de violência contra mulher, mas nosso papel é garantir os direitos das cidadãs”.

Diversidade

Atualmente, a CMFor tem nove vereadoras e um conselho composto por elas atuará mensalmente na fiscalização do trabalho da Procuradoria e na manutenção das garantias de direitos de todas que buscaram atendimento.

De acordo com a presidente da Comissão de Direitos Humanos da casa, vereadora Adriana Gerônimo (PSol), apesar de não constar no projeto, a Procuradoria deverá acolher mulheres trans.

"Não dá para abrir um equipamento como esse sem acolher todas as mulheres. Por essa razão, nós não abriremos mão de estabelecer um trabalho humanizado no acolhimento de mulheres trans, negras e pobres. Nosso monitoramento acontecerá para evitar também essa violência. Nosso conselho se reunirá com a procuradora da mulher para que possamos aprimorar o trabalho, repensar estratégias, estabelecer fluxos de atendimento cada vez mais acessíveis”.

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