Bolsonaro depõe na PF sobre mensagem de golpe de Estado em grupo de empresários
O ex-presidente negou participação no grupo, mas afirmou troca de mensagens particulares entre os integrantes. Empresário cearense participava do grupoO ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta depoimento nesta quarta-feira, 18, sobre grupo de empresários suspeitos de planejar um golpe de Estado caso Lula vencesse as últimas eleições. A oitiva está marcada para às 14h30min na sede da Polícia Federal, em Brasília.
A PF analisa o caso após localizar uma mensagem atribuída ao ex-presidente na qual pede ao empresário Meyer Nigri, dona da Tecnisa, para compartilhar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, o texto atacava sem evidências o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Instituto de Pesquisas Datafolha. O mesmo número de telefone já tinha sido identificado pela corporação na agenda do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República.
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Bolsonaro negou participar do grupo de WhatsApp, mas admitiu trocar mesnsagens em conversas particulares com os empresários. Em entrevista dada à Jovem Pan, ele disse ter vergonha por falar sobre esse assunto.
Grupos de empresários
Aberto pelo o STF, o inquérito das milícias digitais tem como um dos alvos o grupo de empresários. O relator do caso, ministro do Alexandre de Moraes, arquivou parte do inquérito relativa a seis empresários bolsonaristas que participavam do grupo, mas que não teriam enviado mensagens em tons golpistas.
O cearense Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, está entre os empresários que tiveram o nome arquivado no inquérito. A PF chegou a cumprir mandado de busca e apreensão contra ele em Fortaleza em agosto de 2022.
Moraes manteve a apuração contra Nigri e Luciano Hang, dono da Havan. Eles negam ter cometido irregularidades.
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