PDT Ceará inicia reunião que pode levar Cid à presidencia: "Acordo agora é a maioria"

O senador diz ter relatado ao presidente nacional licenciado Carlos Lupi dos acontecimentos na Executiva do Ceará

Começou na tarde desta segunda-feira, 16, a reunião do PDT que pode definir Cid Gomes como presidente estadual a sigla. O encontro tinha sido convocado pelo senador e seus aliados com o intuito de eleger uma nova executiva estadual.

Antes da reunião, o senador descartou um possível acordo com o grupo do deputado federal André Figueiredo (PDT). "Acordo para mim agora é a maioria. O que a maioria decidir, eu topo", afirmou.

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A posição, segundo ele, partiria de uma série de movimentações feitas pela ala que tem André como liderança. Entre elas, o retorno antecipado para a presidência, desfazendo o acordo firmado até dezembro, e a inativação do diretório no sistema da Justiça Eleitoral. Cid atribuiu que as ações foram uma ofensa não só a ele, mas " eles mesmos", se referindo ao grupo do deputado. 

"Inventou desculpas não existentes, querendo imputar a mim a responsabilidade de quebra de acordo, quando foi dele (André). Achou pouco o que fez (...) ele achou pouco o que já tinha feito e, a meu juízo, de forma fraudulenta, entraram no sistema de gerenciamento de informações partidárias e inativar todos os diretórios, foi uma ofensa não só a mim, mas para eles mesmos", disse o senador minutos antes do encontro que acontece na sede do partido em Fortaleza. 

O senador disse ter levado queixas ao presidente nacional licenciado Carlos Lupi, que pediu licença do cargo ao assumir o Ministério da Previdência. Sua saída colocou André na presidência nacional interinamente. "E a partir daí a questão virou judicial, nós ingressamos com ações tanto na Justiça comum quanto na Eleitoral, ganhamos nas duas, foi isso que eu relatei para o presidente Lupi", disse.

E seguiu comentando sobre um possível acordo entre as alas: "Como que uma sequência dessa pode fazer com que nós acreditemos numa possibilidade de acordo? Acordo para mim agora é a maioria. O que a maioria decidir, eu topo. O ideal para mim é sempre buscar consenso. Na minha vida inteira eu sempre me dediquei a buscar consenso", seguiu.

"Mesmo no PDT a gente teve posições diferentes em diversos momentos, mas a gente conversou (...) a exceção foi aquela eleição de 2022, aquilo ali ainda está como uma espinha na garganta de alguns, que não compreendem que, depois de cometido um erro, o melhor é você admitir o erro e dar a volta por cima, superar, tem gente que não consegue superar, vive de ódio, vive de rancor", acrescentou o senador.

Cid subiu ao tom ao reafirmar a necessidade da eleição do diretório e evitar que fosse gerenciado por uma comissão provisória. Ele direcionou indiretas ao grupo de André que justamente instituiu uma comissão provisória durante a breve inativação do diretório, revertida pela Justiça comum e Eleitoral. 

"Porque tem muita gente que não vive na política sem ser dono do partido. E essa coisa de comissão provisória é instituto para gente continuar permanentemente dono do partido. Eu, quando eu tô num partido, a primeira coisa que eu quero fazer é instâncias definitivas, diretórios definitivos, e estimular também", disse ainda. 


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