Cid diz ser "razoável" PT apoiar o PDT em Fortaleza e quer deixar escolha de candidato por último
Ele disse não estar "negando nada" à candidatura de Sarto, mas destacou que, em sua visão, o nome é o último a ser escolhidoSenador Cid Gomes (PDT) voltou a defender que PT e PDT poderiam estar juntos na chapa que irá disputar a prefeitura de Fortaleza. Nesta quinta-feira, 12, em entrevista à Rádio O POVO CBN Cariri, o pedetista disse acreditar que seria “razoável” que o PT apoiasse o PDT pela capital ser gerenciada por sua legenda. Ele ressaltou que, a depender dos diretórios municipais das siglas, a união não se concretiza.
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Ele foi perguntado sobre o apoio à candidatura de José Sarto (PDT) à reeleição e ressaltou “não estar negando nada”. O senador destacou, no entanto, que o nome seria o último a ser definido, sendo prioridade, para ele, a definição dos aliados e o apoio que a candidatura teria. Não é a primeira vez que o pedetista expressa o desejo de unir as siglas e prioriza o arco de aliança.
“Eu defendo que a gente mantenha nossa aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT). O quadro hoje em Fortaleza, se depender só do diretório municipal do PDT e só do diretório municipal do PT, leva a uma disputa entre esse partidos”, afirmou.
E seguiu: “Como o PDT tem hoje a Prefeitura, é muito razoável que a gente demande do PT o apoio ao PDT. Agora coloca-se em função do projeto, não é porque fulano decidiu. Fosse por isso, a Izolda era governadora. Fosse um direito nato, a Izolda teria sido candidata à reeleição”.
A fala faz menção ao processo eleitoral de 2022, quando alas do PDT e do PT convergiam para escolher Izolda Cela (sem partido) como o nome para o governo do Ceará. A decisão acabou indo para votação interna e Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza, foi lançado como candidato. Em outra frente, o PT escolheu Elmano de Freitas que foi eleito como governador ainda no primeiro turno.
Cid afirmou que, antes do racha, tanto o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Camilo Santana (PT) apoiavam a escolha de alguém filiado ao PDT, mas desejavam escolher dentre os quatro nomes que a sigla tinha internamente. Segundo ele, o movimento foi recebido por ala do PDT como “intromissão partidária”.
“O Partido dos Trabalhadores tinham dois grande líderes aqui reconhecidos no Estado que era o presidente Lula e o ex-governador, senador e hoje ministro, Camilo Santana que estavam dispostos a apoiar um nome do PDT, mas achavam razoável, e eu considerava assim, que se se o PDT tinha quatro nomes, ele fariam a opção do nome que mais agradaria esse movimento. Infelizmente parte do PDT achou isso uma intromissão partidária, eu não pensava assim e acabou tendo uma postura radical. E nem no que deu”, disse.
A preço de hoje, as siglas seguiram novamente em caminhos separados. PT tem intenção de lançar candidatura própria e, com aval do diretório nacional, José Sarto será o nome do PDT.