Cid diz que minoria do PDT quer impor vontade e compara a Bolsonaro

Senador não descarta que reunião ocorra na calçada do PDT. O grupo de Cid convocou reunião do diretório estadual para segunda-feira, 16

05:00 | Out. 11, 2023

Por: Érico Firmo
Cid Gomes comenta situação do PDT (foto: Révinna Nobre/especial para O POVO)

O senador Cid Gomes destacou a história de defesa da democracia do PDT e comparou as atitudes tomadas no partido às práticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele afirma que a minoria quer impor a vontade à maioria do partido.

"Não é razoável que a minoria queira fazer prevalecer a sua vontade de forma autoritária, de forma inclusive fraudulenta, sobre o desejo majoritário do partido", disse o senador. Ele obteve duas vitórias judiciais que restituíram o diretório, cujo mandato havia sido considerado vencido na semana passada.

"Se você se insurgir contra a vontade da maioria, vai ser aquele ato golpista do Bolsonaro, vai ser a prática do Bolsonaro. E é isso que a gente não quer. E o PDT é um partido de tradição democrata, tradições democráticas, que não estão sendo postos em prática por um segmento minoritário que se insurge contra a vontade da maioria. Isso não é razoável. É preciso ter humildade. É preciso ter consciência precisa ter respeito pela vontade da maioria", afirmou Cid.

Reunião na calçada

O grupo de Cid convocou reunião do diretório estadual para segunda-feira, 16, com intenção de eleger uma nova executiva estadual. Questionado sobre a chance de encontrar a sede fechada, o senador respondeu. "Fazemos na calçada, tem problema não".

Ele, porém, diz não acreditar que isso será necessário. "Mas eu acho que não cometerão essa deselegância. E afronta ao Poder Judiciário. Porque isso seria um afronta. O estatuto do partido diz que qualquer membro pode usar o partido, pode pedir a sede do partido. Nós somos a maioria do partido, a maioria do diretório. E alguém fechar as portas do partido para a maioria do diretório só vai deixar público aquilo que eu venho me insurgindo há algum tempo". 

Com informações de Guilherme Gonsalves