Presidente interina do PDT descarta reverter carta de anuência de Evandro

Antes de qualquer decisão, a comissão provisória deve se reunir para avaliar as decisões tomadas na gestão de Cid Gomes

Presidente interina do PDT Ceará, Cristhina Brasil, ressaltou que ainda não há data para que a comissão provisória, instaurada após a dissolução do diretório estadual da sigla, reúna-se e delibere sobre os próximos passos da sigla no Ceará. Apesar de ressaltar que o ainda será preciso estudar sobre “em que pé” está o partido, ela descarta reverter decisão tomada enquanto o senador Cid Gomes (PDT) esteve à frente da sigla, da carta de anuência para que Evandro Leitão deixe a sigla.

“Nós vamos reunir a comissão primeiro para tentar todos nós juntos resolvemos uma quais são os caminhos que nós vamos tomar, mas antes eu já lhe adianto que é a busca do equilíbrio”, ressaltou.

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Segundo ela, ainda não há prazo para as movimentações por ainda ser recente a mudança no sistema da Justiça Eleitoral. Ela assume a presidência interina da sigla após diversas investidas do grupo do deputado federal, André Figueiredo, também presidente nacional do PDT, e de Cid, para tentar emplacar a presidência estadual.

Ligada a André e ao grupo do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), Cristhina Brasil afirmou que o objetivo é “fazer um bom planejamento” e buscar “o equilíbrio entre as partes”. Tudo isso deve ser feito, segundo ela, sob orientação “naturalmente” da nacional. “A gente vai estudar a melhor maneira para torna, para trazer um novo diretório, mas inicialmente é a questão de apaziguar os ânimos e trazer o equilíbrio entre os pares”, disse.

Questionada sobre se há previsão de ser desfeita alguma das decisões que o senador tomou enquanto presidente, ela ressaltou que deverão, primeiro, entender as “justificativas” para o que foi feito. Ela mencionou o regulamento do partido.

“Temos de conhecer mais aprofundadamente para que a gente opere de maneira vamos dizer assim tranquila e entendendo todas as nuances e todas as justificações do porquê que foram tomadas determinadas decisões”, disse.

E seguiu, pontuando que a comissão tem prerrogativa de desfazer os atos de Cid: “A comissão tem a prerrogativas de decidir e fazer alterações claro, é igual, não muda de jeito nenhum, mas tudo ser levado à base do nosso estatuto, levando em consideração todo o nosso estatuto nenhuma linha fora para que nós possamos realmente honrar as bases partidárias do PDT”.

Sobre as críticas do grupo de Cid que o ato de desfazer o diretório, ao qual o foi chamado de "golpe" e "ditadura", ela disse não ver dessa forma e aponta uma "erro" nas datas no sistema. "Eu particularmente não considero que tenha sido esse tipo de procedimento porque de fato teve um erro na ata de contagem e o tempo se exauriu", afirmou.

A carta para que Evandro deixe a legenda sem perder o mandato foi votada durante a breve gestão de Cid na presidência estadual. Em julho, após tensões, André e Cid definiram acordo para que o senador assumisse o diretório estadual quando aconteceria uma nova eleição com chapa única. No início de outubro, André retomou à presidência e, nos últimos dias, informou que o diretório foi desfeito por ter expirado a virgência. 

Há uma disputa judicial em torno da carta. O PDT Nacional reforçou posição de que, segundo o Estatuto e resoluções do partido, todos os documentos neste sentido são “nulos”, a menos que tenham obtido consentimento prévio da direção nacional do partido.

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