Baquit fala de ação para retomar PDT e critica André: "Decisão arbitrária, covarde e golpista"
Parlamentares apontaram que a reunião do dia 16, marcada por Cid com o intuito de eleger uma nova executiva estadual, estaria atrelada a eventual decisão da Justiça devolvendo o comando do partido ao grupo do senadorO deputado estadual Osmar Baquit (PDT) comentou a iniciativa o grupo do senador Cid Gomes (PDT) de ir à Justiça contra decisão do PDT nacional que desativou o diretório cearense da sigla, instalando uma comissão provisória. A ação judicial foi informada pela coluna Vertical. O parlamentar classificou a decisão da nacional como “golpista” e citou o presidente André Figueiredo (PDT), parte de ala que trava disputa interna com o grupo de Cid no PDT-CE.
“Alguns membros do diretório, tem que haver número mínimo para entrar na Justiça comum, já foi dada entrada. Nossa reunião do dia 16 está confirmada desde que a Justiça comum nos dê ganho de causa, que casse essa decisão arbitrária, covarde, cruel e golpista cometida por alguns membros do diretório do PDT, especialmente seu presidente, André Figueiredo”, declarou Baquit.
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O documento foi assinado por 13 deputados estaduais, entre ativos e licenciados, cinco federais e pelo próprio Cid. Nesta segunda-feira, 9, Baquit fez parte de um grupo de deputados estaduais e federais, de diversas legendas, que acompanhou o governador Elmano de Freitas (PT) em visita ao Hospital Universitário do Ceará, em Fortaleza.
Outros pedetistas presentes na visita disseram esperar decisão judicial para definir os próximos passos. Ao O POVO, um dos parlamentares apontou que a realização da reunião do dia 16, marcada por Cid com o intuito de eleger uma nova executiva estadual, estaria atrelada a eventual decisão da Justiça devolvendo o comando do partido ao grupo do senador.
Deputados esperam receber uma sinalização da Justiça, positiva ou negativa, antes da data da reunião.
Acordo entre André Figueiredo e Cid Gomes
Em julho, após entraves e uma mediação de Carlos Lupi, foi feito acordo para que André se licenciasse e Cid assumisse o comando do PDT no Ceará, mas com a promessa de apoiar a eleição de Figueiredo para presidente do novo diretório, que assume em janeiro.
Durante o período de Cid na presidência do partido, foi dada a carta de anuência ao presidente da Assembleia, Evandro Leitão. Medida que visa abrir caminho para que o deputado, cobiçado por PT e PSB, concorra à Prefeitura de Fortaleza.
A anuência dada a Evandro foi prontamente rebatida pelo diretório nacional, comandado por André, e promete ser decidida na Justiça. Entre novas intrigas, alimentadas pelos desdobramentos da eleição de 2022, Figueiredo decidiu voltar ao comando do PDT Ceará, encerrando sua licença e tirando Cid do posto dias antes do senador convocar reunião para realizar uma nova eleição na executiva estadual.