Pedetistas ligados a Cid reagem a decisão nacional: 'PDT virou Partido Ditatorial Tirano'

Parlamentares como Evandro Leitão, presidente da Assembleia, Romeu Aldigueri, líder do governo Elmano, e Lia Gomes, irmã de Cid se posicionaram em favor do ex-governador do Ceará

Parlamentares e líderes do PDT se manifestaram após a decisão do Diretório Nacional desta sexta-feira, 6, de instaurar comissão provisória e cancelar a convocação do senador Cid Gomes (PDT) de uma nova eleição.

Apoiadores e aliados do ex-governador do Ceará, que vive queda de braço com o deputado federal André Figueiredo (PDT), afirmam que alguém usou a senha do partido para inativar todos integrantes no sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

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O presidente da Assembleia do Ceará, Evandro Leitão, disse que os membros do Diretório Nacional agiram de forma “absolutamente sorrateira” e o PDT sofreu um duro “golpe” no Estado.

“O PDT sofre mais um duro golpe no Ceará. Dessa vez os membros do Diretório Estadual foram surpreendidos com a notícia de que alguém, usando a senha do partido, inativou todos integrantes no sistema do TRE. Agindo de forma absolutamente sorrateira. Muito grave! A que ponto essa situação de desrespeito chegou. Lamentável! Inaceitável!”, disse Evandro nas redes sociais.

O deputado estadual e líder do governo Elmano na Assembleia, Romeu Aldigueri (PDT), questionou se de fato o partido é democrático ou é autocrático onde a ampla maioria precisa obedecer ao “dono”. Aldigueri citou o Rei Luís XIV para dizer que hoje o PDT se tornou uma ditadura.

“Para mim essa atitude tem outros nomes: AUTORITARISMO. DESPOTISMO. PERSEGUIÇÃO. DISCRIMINAÇÃO. Lembrei do Rei absolutista Luís XIV: o estado ou a Lei sou EU. PDT virou Partido Ditatorial Tirano”, afirmou.

Lia Gomes (PDT), deputada estadual e irmã de Cid, definiu a decisão como "arbitrária e ilegal". Ela afirmou que espera correção por meio da justiça a "fraude" e restabeleça o funcionamento normal do PDT.

O deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) se manifestou comentando a decisão do Diretório Nacional dizendo ser "ilegal" e que "não é assim que se faz política". Ele reiterou que tais atitudes de nada unificam ou acrescentam ao partido.

"Nosso mandato vem a público repudiar esse fato e pedir que a vontade da maioria seja respeitada, com a correspondente convocação do diretório para deliberação de uma nova executiva estadual", afirmou.

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