Elmano anuncia concurso de ideias para substituir Mausoléu Castelo Branco
O governador do Ceará destacou que o espaço precisa homenagear nomes que simbolizem o fim da escravidão no Brasil, como o abolicionista Dragão do MarO governador Elmano de Freitas (PT) informou que um concurso de ideias será utilizado para definir que equipamento será implantado no Palácio da Abolição após a retirada do Mausoléu Castelo Branco da sede do Governo.
“A Secretaria de Cultura está trazendo uma proposta, mas uma das ideias que nós estamos tendo é fazer um concurso de ideias para a utilização daquele equipamento do Palácio, que tenha como centro a homenagem àqueles que têm a ver com o próprio nome do Palácio da Abolição, que é a pessoa de Dragão do Mar, que é uma abolição, que é o orgulho do povo cearense”, disse.
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“O que unifica o povo cearense é o orgulho de ter sido o primeiro estado a abolir a escravatura no Brasil. Acho que isso é o simbolismo maior que unifica todo o povo cearense, independente de matriz ideológica ou partidos dos políticos ou ideário político maior. É algo que todo cearense tem muito orgulho e eu sou da tese que os símbolos do Estado têm que ser símbolos que unifique o povo cearense”, completou.
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A fala de Elmano faz referência à iniciativa de dar uma nova destinação ao prédio anexado ao Palácio da Abolição, intitulado Mausoléu Castelo Branco. “O Palácio da Abolição não ficará com o mausoléu de quem apoiou a ditadura”, disparou no último dia 31 de agosto, durante cerimônia em homenagem aos 44 anos da Lei da Anistia, no Palácio da Abolição.
Mausoléu de Castelo Branco
O prédio foi uma iniciativa do governo Plácido Aderaldo Castelo (1966-1971), que resolveu incluí-lo no conjunto de edificações do Palácio da Abolição, como uma significativa homenagem da terra alencarina a seu ilustre filho. Em 2006, toda a estrutura do mausoléu passou por uma restauração. Atualmente, a edificação se encontra em processo de tombamento provisório, visando a sua preservação como patrimônio histórico do Estado do Ceará.
De acordo com a secretária de Cultura do Estado, Luísa Cela, o projeto articulado entre a pasta e a Secretaria de Direitos Humanos tem previsão de ser concluído até março do ano que vem.
“A gente está desenhando o projeto de uma nova ocupação, a ideia é que vire um projeto de memória fazendo referência às pessoas que lutaram pelo retorno da democracia no nosso país, mas ainda em estudo, para onde as peças vão, exatamente qual vai ser o acervo”, explicou.
Com informações de João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília
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