Em resposta a Cid, defesa de Bolsonaro afirma que "jamais compactuou" com golpe

O ex-ajudante de ordens do então presidente disse em depoimento que Bolsonaro consultou as Forças Armadas sobre a possibilidade de um golpe militar

Após o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, delatar que o ex-presidente consultou as Forças Armadas sobre dar um golpe militar, a defesa de Bolsonaro divulgou nota afirmando que ele "jamais compactuou" com movimento contrários a lei.

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"Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal. Jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito", diz a nova.

A defesa de Bolsonaro ainda afirmou que adotará medidas judiciais cabíveis contra notícias falsas sobre a delação premiada de Cid. Os advogados dizem que ainda não teve acesso ao que disse o ex-ajudante de ordens do então presidente.

"Adotará medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso", finalizou.

De acordo com o depoimento, Mauro Cid relatou ter participado de uma reunião com o teor de golpe de Estado. Também teriam participado ministros da ala militar, que faziam parte do governo Bolsonaro à época. A partir da declaração de Cid, a PF deve apurar a veracidade das informações e buscar provas.

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