CPI do 8/1 no DF: Delgatti diz que foi "cooptado por Bolsonaro e Zambelli"

Delgatti está preso na penitenciária de Araraquara, no interior de São Paulo, desde o dia 2 de agosto e foi condenado a 20 anos de prisão por ter invadido celulares de autoridades e divulgado mensagens privadas.

O hacker da “Vaza Jato”, Walter Delgatti Neto afirmou, durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, da Assembleia do Distrito Federal, que foi “cooptado” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a pôr em ação um plano, cujo objetivo era desacreditar as urnas eletrônicas.

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“Fui cooptado pela deputada Carla Zambelli onde recebi uma proposta para cometer irregularidades. Fui cooptado pelo ex-presidente em proposta semelhante à da Carla Zambelli. Confessei a invasão ao CNJ e também ao Telegram, fiz prova contra mim mesmo e os demais envolvidos. Pergunto aos senhores: quem está preso?“, disse o hacker.

Delgatti está preso na penitenciária de Araraquara, no interior de São Paulo, desde o dia 2 de agosto e foi condenado a 20 anos de prisão por ter invadido celulares de autoridades e divulgado mensagens privadas.

Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) sob a suspeita de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e elaborar um falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Conforme Delgatti informou, a invasão foi determinada por Zambelli, que teria lhe pagado R$ 3 mil e oferecido um emprego. A deputada, contudo, negou anteriormente ter feito o pedido.

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