Zambelli critica Elmano por decidir tirar Mausoléu Castelo Branco e depois apaga vídeo

Na postagem, Zambelli defendeu que a iniciativa de Elmano "desrespeita Castelo Branco e a história do Brasil"

Em suas redes sociais, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) se colocou contra a decisão do governador do Estado do Ceará, Elmano de Freitas (PT), de retirar o Mausoléu de Castelo Branco da sede do Governo do Estado, em Fortaleza. A deputada, no entanto, excluiu a publicação posteriormente.

Na postagem, Zambelli defendeu que a iniciativa de Elmano “desrespeita Castelo Branco e a história do Brasil”.

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O anúncio de que a estrutura arquitetônica vinculada ao Palácio da Abolição teria outro uso foi feito na última quinta-feira, 31, pelo chefe do Executivo estadual, durante evento em comemoração aos 44 anos da Lei da Anistia.

Na ocasião, Elmano afirmou que “o Palácio da Abolição não ficará com o mausoléu de quem apoiou a ditadura”.

A iniciativa do chefe do Executivo estadual ocorre porque a estrutura arquitetônica foi construída em reverência ao militar Humberto Castelo Branco, presidente do Brasil durante o início da ditadura militar no Brasil, entre os anos de 1964 a 1967.

Entenda por que Elmano quer retirar Mausoléu de Castelo Branco do Palácio da Abolição 

Por meio de um anúncio feito na última quinta-feira, 31, o governador do Estado, Elmano de Freitas (PT), informou que o Mausoléu Castelo Branco, localizado no Palácio da Abolição, será desvinculado da sede do Governo do Estado, em Fortaleza.

“A decisão está tomada. A Secretaria da Cultura, junto à Secretaria de Direitos Humanos, tem a missão de garantir que no Palácio da Abolição não ficará mais o Mausoléu de quem apoiou a ditadura”, disparou durante a cerimônia em homenagem aos 44 anos da Lei da Anistia.

A iniciativa do chefe do Executivo estadual ocorre porque a estrutura arquitetônica foi construída em reverência ao militar Humberto Castelo Branco, presidente do Brasil durante o início da ditadura militar no Brasil, entre os anos de 1964 a 1967.

Na mesma época, o então governador Plácido Aderaldo Castelo (1966-1971) decidiu incluir a estrutura no conjunto de edificações do Palácio da Abolição, como uma significativa homenagem da terra alencarina a Castelo Branco, que era natural de Fortaleza.

Em 2006, o Mausoléu foi restaurado e, atualmente, a edificação se encontra em processo de tombamento provisório, visando a preservação como patrimônio histórico do Estado do Ceará. De acordo com o atual governador, a decisão de retirar a peça do Palácio da Abolição “honra a história daqueles que lutaram e dedicaram suas vidas pela democracia, pelo bem e dever do povo cearense”.

“Há uma suposta coincidência, que é muito óbvia, de que nos períodos que o sistema que infelizmente ainda vivenciamos, que é um sistema de exploração sobre o nosso povo, esse sistema tem fases que ele até consegue avançar um pouco as condições de vida do nosso povo, mas há fases que a situação fica mais difícil e o nosso povo é ainda mais explorado”, acrescentou durante o discurso da cerimônia.

A secretária de Cultura do Estado, Luísa Cela, informou que o projeto, articulado entre a pasta e a Secretaria de Direitos Humanos, tem previsão de ser concluído até março do ano que vem.

“A gente está desenhando o projeto de uma nova ocupação, a ideia é que vire um projeto de memória fazendo referência às pessoas que lutaram pelo retorno da democracia no nosso país, mas ainda em estudo, para onde as peças vão, exatamente qual vai ser o acervo”, explicou.



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