Advogado de Mauro Cid afirma que ele "assumiu tudo" e não acusou Bolsonaro
Ainda de acordo com a defesa de Cid, ele pagava as contas em dinheiro pois Bolsonaro "não gosta de cartão de crédito"Cezar Bittencourt, o advogado do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, declarou nesta sexta-feira, 1º, que o tenente-coronel “assumiu tudo” e “não colocou Bolsonaro em nada” em seus depoimentos a Polícia Federal (PF).
“O Cid assumiu tudo. Não colocou Bolsonaro em nada. Não tem nenhuma acusação de corrupção, envolvimento de Bolsonaro, envolvimento ou suspeita de Bolsonaro. A defesa não está colocando o Cid contra Bolsonaro”, afirmou.
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De acordo com ele, “estão colocando palavras” no depoimento de Cid que acusariam Bolsonaro. O advogado disse que o ex-ajudante de ordens pagava as contas do então presidente em dinheiro, porque Bolsonaro não gosta de cartão de crédito.
“Ele pegava o dinheiro do presidente, dos honorários dele como presidente, vencimentos, e da aposentadoria, que dá em torno de R$ 70 mil. Esse era o dinheiro que o Cid pagava as contas dele, em dinheiro, porque ele não gostava, não tem cartão de crédito”, disse.
E seguiu: "O dinheiro que o Cid pegava para pagar as contas do ex-presidente era os R$ 50 mil que parece que ele ganhava como presidente e os R$ 20 mil da aposentadoria. Era esse dinheiro que ele recebia em dinheiro e ia pagando, porque ele não gosta de cartão de crédito, não tem cartão de crédito. Mas não tem nada além disso".
Na quinta-feira, 31, Bolsonaro e Michelle ficaram em silêncio durante o depoimento na PF. Em contrapartida, Mauro Cid, seu pai, general Mauro Lourena Cid, o advogado da família do ex-presidente, Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti falaram à Polícia Federal sobre os caso das joias.