Polícia Civil intima ex-assessor de Jair Renan para depor sobre sociedade de empresas
Pupe atuava como assessor e trabalhava na empresa BR Eventos, que estava localizada em um camarote do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A empresa pertencia a Jair Renan BolsonaroDiego Pupe, ex-assessor do filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, foi intimado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para prestar depoimento na sede da entidade, ainda nesta sexta-feira, 25.
Pupe atuava como assessor e trabalhava na empresa BR Eventos, que estava localizada em um camarote do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A empresa pertencia a Jair Renan Bolsonaro.
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O filho do ex-presidente e Diego também praticavam aulas de tiro na academia 357, que é investigada pela PCDF. O então dono do clube de tiros, Maciel Carvalho, foi preso na manhã desta quinta-feira, 24.
A empresa, no entanto, foi repassada para Marco Aurélio Rodrigues, que a polícia acredita ser o “testa de ferro” para “esconder” os verdadeiros empresários responsáveis pelo clube.
Os investigadores do Departamento de Combate ao Crime Organizado e Corrupção (Decor) esperam que o ex-assessor detalhe a relação de amizade entre Jair Renan e o instrutor de tiros. De acordo com Pupe, os três viajavam juntos.
Jair Renan é alvo de Operação da PF
Jair Renan Bolsonaro, o filho "04" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo nesta quinta-feira, 24, de mandado de busca e apreensão da Polícia Civil do Distrito Federal. A ação faz parte da Operação Nexum, que investiga um grupo suspeito de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
A defesa do filho do ex-presidente afirmou que foram apreendidos um celular, um HD e papéis com anotações particulares. Jair Renan não foi levado para depor, segundo o advogado Admar Gonzaga. Os investigadores cumpriram mandados em dois endereços de Jair Renan: um apartamento em Balneário Camboriú (SC) e outro em Brasília.
No total, a operação da Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e duas ordens de prisão para "reprimir a prática, em tese, de crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal".