Bolsonaro é intimado pela PF a depor sobre ordem para empresário disparar fake news 'ao máximo'

Será o quinto depoimento de Bolsonaro à PF em 2023

A Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar depoimento na investigação sobre conversas golpistas de empresários alinhados ao governo.

O depoimento está previsto para dia 31, mas a defesa do ex-presidente pode pedir o adiamento enquanto reivindica acesso aos autos do inquérito.

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Na segunda-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou a investigação contra seis empresários, inclusive o cearense Afrânio Barreira, do Coco Bambu. O ministro, porém, prorrogou o inquérito sobre Meyer Joseph Nigri, fundador da Tecnisa, e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, por mais 60 dias.

Será o quinto depoimento de Bolsonaro à PF em 2023. O ex-presidente já prestou esclarecimentos sobre as joias sauditas, as fraudes em dados de vacinação da covid-19, os atos golpistas do dia 8 de janeiro e o plano de golpe denunciado pelo senador Marcos do Val.

Mensagem para espalhar fake news

Segundo a Polícia Federal, o contato "Pr Bolsonaro 8", que seria de um dos números do ex-presidente, enviou ao fundador da Tecnisa "mensagens com conteúdo não lastreado ou conhecidamente falso, atacando integrantes de instituições públicas especialmente Ministros do STF, desacreditando o processo eleitoral brasileiro".

O texto encontrado no celular de Meyer Nigri traz não só ataques a integrantes do Supremo, como também fake news sobre urnas, pesquisas e, por fim, a ordem: "Repasse ao máximo", destacada com caixa alta.

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