Arquivado inquérito contra Afrânio, do Coco Bambu, e mais 6 empresários que defenderam golpe

Segundo o ministro Alexandre de Moraes, a apuração contra o cearense Afrânio Barreira e outros empresários "carece de elementos indiciários mínimos" para ter continuidade. Já as investigações contra Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri foi prorrogada

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arquivou a investigação sobre seis empresários que teriam defendido um golpe de Estado no grupo "WhatsApp empresários e política". Segundo o ministro, a apuração "carece de elementos indiciários mínimos" para a continuidade do inquérito.

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A decisão beneficia Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot.

Por outro lado, o ministro prorrogou por 60 dias a parte da investigação que mira o bolsonarista Luciano Hang, da Havan, e o empresário Meyer Joseph Nigri.

Com relação a Hang, a dilação do inquérito foi justificada em razão de a perícia da PF ainda trabalhar na identificação da senhas do celular do empresário. Já com relação a Nigri, a PF sustentou necessidade de continuar a apuração destacando ter sido constatado vínculo entre o empresário e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 'inclusive com a finalidade de disseminação de várias notícias falsas e atentatórias à democracia e ao Estado Democrático de Direito'.

Já quanto aos outros seis empresários, o entendimento da PF é o de que eles, 'embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião'.

A reportagem buscou contato com as defesas de Luciano Hang e de Meyer Nigri até a publicação deste texto, mas sem sucesso.

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