Elmano defende que escolas ensinem respeito às minorias: "Não quero escola neutra"

Fala ocorreu durante evento de anúncio de novas Casas da Mulher Brasileira nesta segunda-feira, 21, que contou com presença da ministra das mulheres, Aparecida Gonçalves

O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), defendeu que escolas cearenses trabalhem para ser um espaço de superação de práticas e preconceitos históricos enraizados no Brasil, dentre eles a violência contra as mulheres, o preconceito contra grupos LGBTQIA+ e o racismo. A fala ocorreu durante evento de anúncio de novas Casas da Mulher Brasileira nesta segunda-feira, 21, que contou com presença da ministra das mulheres, Aparecida Gonçalves.

“Estou falando bastante de feminicídio aqui, mas o mais importante é o trabalho de prevenção na sociedade para que eles não aconteçam (...) E é por isso que eu sempre disse, tem gente que fala de escola sem partido, eu também não quero partido em escola, não, mas quero uma escola que forme jovens que tenham respeito pelas mulheres, jovens que tenham consciência de que racismo é ruim, uma escola para libertação e liberdade do nosso povo”, disse.

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O governador seguiu afirmando: “Não quero uma escola neutra em que a inércia da violência contra as mulheres, em que a inércia do preconceito com a população LGBT e que a inércia do racismo se proliferem e prossigam dentro desse espaço. Queremos uma escola contra-hegemônica, que se coloque para superar os preconceitos que temos na sociedade”.

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