Wagner critica Elmano e Sarto e diz que ida ao 2º turno em 2024 depende de alianças

Para o ex-deputado federal, a divisão no bloco governista, hoje sob liderança do ministro Camilo Santana e do senador Cid Gomes, é apenas aparente

Em evento do União Brasil na manhã de hoje, o secretário de Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner, voltou a criticar o governador Elmano de Freitas (PT) pela criação de secretarias para acomodar aliados.

“Se o estado está com dificuldades financeiras, como é que se criam mais 12 secretarias? Dinheiro tem limite. Criam secretaria pensando na eleição”, declarou o pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza em encontro no bairro Serrinha, na capital cearense.

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Segundo ele, o “governo estadual começou já pensando na eleição de 2024, tanto que colocou o deputado Evandro (Leitão, do PDT) para trabalhar nos bastidores”.

Em seguida, Wagner afirmou que o grupo governista está usando agora a mesma estratégia empregada contra ele nas eleições de 2016 e de 2020, nas quais Roberto Cláudio e José Sarto foram candidatos ao Paço, respectivamente – ambos enfrentaram o oposicionista no pleito.

“Olha como é a estratégia, vou adiantar”, disse o secretário, “aconteceu em 2016, aconteceu em 2020 e estão querendo fazer de novo. É assim: lança vários candidatos, mas com um acordo, é todo mundo no segundo turno contra o Wagner”.

Para o ex-deputado federal, a divisão no condomínio partidário da situação, hoje sob liderança do ministro Camilo Santana (Educação) e do senador Cid Gomes (PDT), é apenas aparente.

“Tem uma divisãozinha na época do primeiro turno, mas quando chega no segundo turno já está todo mundo abraçado e se elogiando. Aí passa a eleição”, afirmou.

Hoje à frente da pasta de Saúde na gestão do prefeito Roberto Pessoa, o dirigente do União Brasil tem enfatizado a sua experiência nesse terreno do Executivo. Em discurso neste sábado, por exemplo, tratou de feitos no setor no município da Região Metropolitana.

“Eu fiz em Maracanaú e vou fazer aqui, não só na área da saúde. Vá ver a diferença das obras em Maracanaú e compare com as de Fortaleza. Não leva 20 anos. Estamos construindo um posto de saúde do zero. E quem está governando Maracanaú? É o União Brasil, com o Roberto Pessoa, que é um líder nato”, elogiou.

Sobre as chances de ir ao segundo turno da disputa eleitoral do ano que vem, o pré-candidato reconheceu que esse é o maior desafio, mas que trabalha com um arco de alianças maior para 2024.

“Se a gente mantiver a mesma representatividade que a gente tem hoje em todas as regiões de Fortaleza”, calculou, “a gente viabiliza a chegada ao segundo turno, e, chegando lá, a possibilidade de aliança com o PL e até outros partidos que tenham a intenção de nos apoiar contra Sarto ou contra o Governo do Estado”.

Outro fator que anima Wagner eleitoralmente é o desgaste do atual gestor municipal. “O sentimento de arrependimento está no coração das pessoas. Anda na periferia e pergunta o que estão achando do prefeito. Anda na área nobre, pergunta ao servidor público. O sentimento de arrependimento é grande”, avaliou.

Questionado se o trabalho como secretário deve ajudá-lo na campanha, o ex-deputado respondeu que “sabe que um dos principais problemas de Fortaleza é esse (saúde)”.

“Essa experiência que estou tendo em Maracanaú vai me permitir não só ter discurso, mas ter dados que comprovam que é possível solucionar o problema”, completou.

A pouco mais de um ano das eleições, a corrida em Fortaleza já inclui alguns nomes, entre os quais o de Wagner, além do prefeito José Sarto, que concorre à reeleição.

Partidos como PT, Novo e PL também devem apresentar nome na briga pela Prefeitura.

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