Fátima de Tubarão e cacique Tsereré: STF torna réus mais 70 pelo 8 de janeiro

Ao todo já foram denunciadas 1390 pessoas e 1295 se tornaram réus por autoria ou participação nos atos golpistas

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus mais 70 investigados por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília. O julgamento se iniciou na segunda-feira, 14, e terminou às 23h59 desta sexta-feira, 18, e é de relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

A maioria da Corte acompanhou a decisão de Moraes pela abertura das ações penais. Acompanharam o relator as ministras Cármen Lúcia, Rosa Weber, presidente do STF, e os ministros Edson Fachin, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin e Dias Toffoli.

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Os ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seguiram a decisão de Moraes, mas com ressalvas. Segundo eles, os casos deveriam ser analisados individualmente e o tribunal enviar para análise da primeira instância da Justiça Federal.

Fátima de Tubarão e cacique Tsereré estão entre os réus

Dentre alguns nomes de investigados estão, Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, de 67 anos, conhecida como Fátima de Tubarão; e o indígena José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré. O grupo de 70 investigados se juntam aos outros 1295 réus por autoria ou participação nos atos golpistas.

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já denunciou 1390 pessoas. Elas são acusadas de crimes como, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático.

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