Em meio a escândalo das joias, Michelle Bolsonaro vem ao Ceará em setembro
Em março deste ano, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assumiu a presidência do PL Mulher, no mesmo período em que foi tornado público o caso das joias luxuosas, dadas a Michelle e Bolsonaro durante viagens ao Oriente MédioA ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estará no Ceará em setembro deste ano. A informação foi dada por representantes do PL Mulher, nesta quinta-feira, 17. A visita de Michelle ao Ceará tem por objetivo dar continuidade aos encontros com mulheres bolsonaristas.
No vídeo, a deputada estadual bolsonarista Doutora Silvana (PL) e a suplente de deputada federal Mayra Pinheiro (PL) anunciam a vinda da ex-primeira-dama ao estado cearense. Junto às apoiadoras do ex-presidente, as deputadas convidam os internautas a participarem do evento.
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"Falta só você vir com a gente para o PL Mulher, mas a gente tem uma novidade para dizer a vocês", disse Mayra. "Michelle Bolsonaro vai vir para o nosso Ceará em setembro", completou Silvana. "Todo mundo está convidado, porque nós somos mulheres que fazem acontecer", declarou o coro de conservadoras.
Em março deste ano, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assumiu a presidência do PL Mulher, no mesmo período em que foi tornado público o caso das joias luxuosas, dadas a Michelle e Bolsonaro durante viagens oficiais ao Oriente Médio.
À época, Michelle evitou comentar sobre o assunto, contudo, utilizou o discurso de posse para ironizar o tema.
"Hoje a única joia aqui presente são vocês", disse Michelle Bolsonaro, durante seu discurso de abertura do evento. Ela citou ainda uma passagem religiosa, dizendo que "uma mulher virtuosa vale mais que qualquer joia".
Recentemente, a Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo fiscal e bancário de Bolsonaro, bem como a autorização para tomar o depoimento do ex-mandatário sobre o esquema de vendas de joias e presentes recebidos de forma ilegal.
Em sua conta oficial do Instagram, Michelle se posicionou acerca da quebra de sigilo bancário e classificou a iniciativa como uma “perseguição política”.
"Bastava me pedir! Quem não deve, não teme! Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão! Estou em paz!”, escreveu.
A Operação Lucas 12:2, deflagrada na última sexta-feira, 11, cumpriu mandados de busca e apreensão relacionados a Bolsonaro no caso das joias sauditas. A ação teve como um dos alvos o general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que as investigações da Polícia Federal (PF) sinalizam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a estrutura do Estado brasileiro para praticar o desvio de itens de alto valor patrimonial, presenteados a ele por autoridades estrangeiras, e em seguida receber dinheiro vivo.
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