PF solicita quebra de sigilo fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro

Investigações indicam envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro na venda de joias dadas como presente ao Estado brasileiro

A Polícia Federal (PF) pediu neste sábado, 12, a quebra de sigilo bancário e fiscal da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro. O pedido também já havia sido feito para as contas do ex-presidente Jair Bolsonaro, suspeito de envolvimento no desvio de bens de alto valor doados ao Estado brasileiro.

De acordo com a CNN, as investigações da PF já possuem indícios do envolvimento de Bolsonaro na venda dos bens no exterior. Ainda de acordo com o portal, a polícia tem muitas provas contra os investigados e não tem pressa em ouvi-los.

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Os pedidos ocorrem após a operação realizada pela PF contra o general Mauro César Cid, pai do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos a partir de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Moraes afirma que dados analisados pela PF indicam a possibilidade de que o, à época chefe do executivo nacional, tenha determinado o uso de gabinetes do Governo Federal para desviar os itens de alto valor para seu acervo privado.

Entenda como eram feitas as vendas

Segundo as investigações, Mauro Cid levou as joias para o exterior, já com a intenção de vendê-las, no mesmo avião em que Bolsonaro viajou para Orlando, em 30 de dezembro de 2022, quase ao fim do mandato presidencial.

Um relatório da PF indica que o esquema teria sido usado para retirar do país outros quatro presentes recebidos por Bolsonaro durante viagens internacionais, onde ele atuou como chefe de estado.

As vendas foram realizadas no exterior e o dinheiro, convertido em espécie, depositado em contas pessoais do pai de Mauro Cid.

Bolsonaro nega envolvimento no desvio dos bens

Procurada pela CNN por meio de sua assessoria, Michelle ainda não se manifestou acerca do caso. Bolsonaro, por sua vez, publicou uma nota em suas redes sociais sobre a acusação de envolvimento no caso.

No texto, a defesa do ex-presidente afirma que ele “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos” e que Bolsonaro coloca sua movimentação bancária à disposição do Poder Judiciário.

Atualizada às 21h15min

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