Entenda a relação de Bolsonaro com Silvinei, Mauro Cid e Anderson Torres, presos pela PF

Os três são aliados do ex-presidente e foram presos em operações da Polícia Federal (PF)

A prisão de Silvinei Vasques selou a detenção de mais um forte aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na quarta-feira, 9. Assim como o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), outros nomes ligados ao antigo chefe do executivo, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres e ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, foram alvos da Polícia Federal (PF) e Supremo Tribunal Federal (STF).

O que os três têm em comum? Todos foram subordinados e próximos de Bolsonaro. Veja a relação de cada um com o ex-presidente.

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Silvinei Vasques

Preso na quarta-feira, 9, Silvinei Vasques era diretor geral da PRF e foi nomeado para o cargo em abril de 2021 por indicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Ele é investigado por possível interferência nas eleições de 2022.

Em março de 2022, ele foi condecorado com a medalha de Ordem do Mérito do Ministério da Justiça, de Anderson Torres. Segundo o governo, o objetivo da condecoração é agraciar autoridades que prestam notáveis serviços ao Ministério.

Mauro Cid

Ex-ajudante de ordens do então presidente Bolsonaro foi preso em maio por determinação de Alexandre de Moraes, alvo de investigações no STF em casos como os das joias sauditas e fraudes em cartões de vacina.

Além disso, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostrou em um relatório movimentações financeiras milionárias que levantam suspeitas de lavagem de dinheiro.

O pai do coronel Cid, o general Mauro Cesar Lourena Cid, foi amigo do ex-presidente na Academia das Agulhas Negras e a relação se estendeu para outros membros da família. Durante o governo Bolsonaro, o coronel teve livre acesso ao gabinete presidencial, ao Palácio da Alvorada e até mesmo ao quarto ocupado pelo ex-chefe do Executivo nos hospitais, após cirurgias.

Anderson Torres

Ministro da Justiça de Bolsonaro no período de 2021 e 2022, Anderson Torres foi preso preventivamente em 14 de janeiro por ser investigado em suposta omissão nos ataques do dia 8 de janeiro e está em prisão domiciliar com uma série de medidas cautelares. Na época, ele era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Torres está diretamente ligado à minuta do golpe, encontrada no armário da casa dele pela PF durante busca e apreensão em janeiro. O documento visava dar a Bolsonaro o poder de instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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